sábado, 16 de agosto de 2008

Meia noite

Ontem eu estava tomando um delicioso iogurte, e neste momento da degustação do precioso líquido lácteo, reparei na futura data de vencimento do produto, pensando em como era engraçado essa situação de datas limites das bebidas e alimentos que consumimos, e imaginando uma incógnita mitológica criada em torno desta situação. Sempre ficamos com aquela dúvida cruel. Venceu? Não venceu? Podemos comer ainda? Podemos tomar ainda? Já passou a validade? Será que está bom? Tem uma margem de erro no prazo! Vou comer! Com certeza marcaram essa data com um mês de antecedência, e etc., etc., etc.
Imagine um iogurte com um vencimento para uma determinada data, e a aproximação do horário limite para o seu vencimento. Que situação esdrúxula. O que será que ocorre neste produto exatamente a meia noite e um? É como se na virada do horário, surgissem monstros naquele local.
Não beba isso!Venceu a meia noite. Vai te contaminar!
Já imaginou isso? Deve acontecer mais ou menos assim.
Onze e meia no horário de “Vrasília de iogurte”, tudo aparentemente bem, as Proteínas “zigue- zagueando” em um singelo Moranguinho, o Cálcio no seu úmido cantinho, lendo o famoso Best-Seller “Será falta de Cálcio?”, os Minerais surfando despreocupados nas saudáveis ondas lácteas, os Carboidratos com seus pequenos olhos no céu brilhante e prateado, as Fibras Alimentares em seu descanso matinal no fundo do pote, enfim, todos em perfeita harmonia naquele ambiente, uma atmosfera totalmente sadia e familiar.
Até então, tudo corria perfeitamente naquela pacata aldeia, mas mal sabiam eles o que estava por vir, aproximava-se as doze baladas, e o clima começava a ficar tenso.
Um pouco antes deste momento, o Sódio havia comentado com o Cálcio sobre o estranho pressentimento que lhe rondava, algo ruim aconteceria naquele local. Ao mesmo tempo começava um generalizado comentário naquela comunidade, uma negra e coletiva sensação “tomava aquele iogurte” em sua totalidade, as Vitaminas estavam estranhas e agitadas, os rumores e maus presságios já chegavam ao Complexo B, antes mesmo de passar pelo A, os Microorganismos Lactobacilus bulgaricus e Streptococus thermophilus, não estavam gostando nada daquilo, se sentiam enjoados com aquele estranho clima e se mostravam completamente desconfortáveis com o que ouviam. Todos os moradores daquela localidade já se sentiam acuados e sem saber o real motivo, muito preocupados, já começavam a perder seus Valores Energéticos, que um dos seus maiores bens, e de repente:
Blem, Blem, Blem, Blem, Blem, Blem, Blem, Blem, Blem, Blem, Blem, Blem!
Meia noite!
Agora, a coisa ia azedar.
Todos se entreolhavam com os rostos retorcidos e espantados, as badaladas continuavam e pareciam cada vez mais altas. Paralisados e estagnados com aquele som ensurdecedor, a população se entreolhava, surgia uma onda de tensão que percorria aquele recinto, todos eles demonstravam como se estivessem esperando um terrível predador, praticamente hipnotizados como uma frágil ave diante de uma serpente.
Exatamente a meia noite e um, o Apocalipse. Do além surgiu alguém, o “Ácido lático”.
Enorme e assustador, o “lactoso” apareceu no meio da multidão como se fosse um passe de mágica, todos tentavam se esconder, mais era uma inútil e frustrada tentativa, já estavam todos perdendo seus valores energéticos e totalmente esmorecidos. Diante da visão “Holísta” do grande “Ácido”, nada escapava, um milímetro se quer saia do seu campo de visão, era uma coisa monstruosa, indescritível.
Tudo começava a mudar naquele recipiente, as Bactérias começavam a sofrer mutações, cresciam animalescamente, surgiam gases fétidos naquele ambiente, pelo canto esquerdo da nata desciam velozes e ágeis fungos, era uma rapidez incrível, invadiam aquele local bruscamente, alguns deles já liberavam suas toxinas quase letais, levando o caos a aquela atmosfera.
Chegávamos ao trágico final daquele belo lugar, era o fim, o fim do “Iogurte”. Azedou.

Créditos Nutricionais

Porção de 200 ml (1 copo)

Valor energético – 174 Kcal=731 kj
Carboidratos- 32 g
Proteínas – 5,1 g
Gorduras totais – 2,9 g
Gorduras saturadas 1,5 g
Gorduras Trans – 0
Fibra alimentar – 0,9 g
Sódio – 102 mg
Cálcio – 196 mg

Bebida Láctea fermentada com iogurte parcialmente desnatado, cereais, polpas e suco de frutas.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

A Coisaaaahhhhhhhhh!

Há muitos anos atrás, fui para uma praia no interior da Bahia com um amigo, dicas de passagem, uma viagem não tanto agradável. Considerando que fui queimado por uma água viva, fiquei com uma febre danada de ruim, que pisei em algo que perfurou meu pé e adentrou tão profundamente, que passei a semana toda mancando e sem saber porque ainda doía tanto, e que só mais tarde descobri que era um pedaço de caco de vidro, sendo moído entre meus pequenos nervos da sola do pé, que fui perseguido por um marimbondo cavalo em plena orla da praia, resultando ema digna cena de “vídeo-cassetada”, que comi uma farofa tão apimentada, que parecia ter mais pimenta que o próprio vidro da pimenta, e tantos outros acontecimentos que poderia ficar aqui relatando. Bem, Estava tudo uma maravilha, tudo dando certo para um belo passeio turístico.
Mais, depois de todo este relato, algo bom e interessante haveria de acontecer.
No final da semana, sentei na areia e comecei a cavar um enorme buraco, me enterraria deixando apenas a cabeça de fora, e tiraria aquela bizarra fotografia. Naquele arqueológico momento, entre as profundezas das escavadas, tive meus olhos ofuscados pelo brilho de um pequeno pote de cor, formato muito peculiar e diferente. Foi praticamente uma descoberta faraônica, depois de tantos dias ruins e azarados naquele verão. Era um recipiente muito bem tampado e com difícil visualização do seu interior. Com essa descoberta, já se passavam mil e uma coisas, em minha humilde e fértil mente. E já me indagava:
O que será que tem dentro deste exótico pote?
Vendo tudo aquilo, meu amigo também ficou muito interessado no objeto e seu conteúdo. Saí da cratera subterrânea e fui abrir o pote já com ansiedade, fiz tanta força para tirar aquela tampa, que meus dedos quase foram dilacerados. Aquilo deveria estar enterrado há anos, completamente emperrado.
Meu colega, vendo toda aquela dificuldade, pegou o pote de minha mão, e fez um enorme esforço para abri-lo, não obtendo sucesso, também quase perdeu os dedos de tanto fazer força. O pote estava tão difícil de ser aberto, que a cada tentativa, ficávamos mais ansiosos e imaginando o que poderia estar lá dentro. Ao balançar, o barulho era muito parecido com de um colar, quem sabe até um de pérolas. Passamos mais ou menos uma hora tentando abrir o famigerado vidro, até pensamos em quebrar, mas com receio de ter algo valioso dentro, e grandes chances de estragarmos nosso premio, logo desistimos. Quem sabe, lá teria um grande tesouro vindo do fundo do mar.
Por fim, forçamos tanto, que a tampa começou a ceder. Já era meio dia, 41 graus, e a agente de baixo daquele sol escaldante, lutando contra o pote.
Sendo assim, com meu último suspiro, fiz o máximo de força possível alcançando o rompimento do destemido vidro. Continuei desenroscando entusiasmadamente, e quando consegui abrir...

?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?

Pelos meus dedos, escorreu uma “Coisa” esverdeada, com leves rajadas marrons e negras, e quase que instantaneamente, exalou um grande perfume do além, muito conhecido como odor da flor do pântano, devia estar chocada há séculos naquela areia. Isso mesmo que você leu, o pote estava cheio de fezes fétida e choca.
Foi uma cena grotesca e horripilante, como a “A coisa”. Invadiu o canto dos meus dedos, e entrou nas frestas das minhas unhas. Aquilo escorreu pelas minhas mãos, e quase fizemos uma cena de vômitos coletivos, o odor era tão forte, que até o vira lata ao lado, saiu em disparada.
Logo em seguida, corri para o banheiro do quiosque mais próximo, e lavei aquela porcaria que quase derretia meus dedos, com minha santa inocência, enfiei a mão na torneira e lasquei um sabonete em cima. Resultado disso:
Os ácidos graxos do sabão fixaram ainda mais o cheiro, e pioram toda aquela “fedolência”.
Conclusão:
Três dias com os cantos das unhas fedendo ao extremo, por mais que eu lavasse, aquele mau cheiro não me largava, como dizia o bom e velho “Cosmos Kramer”, aquilo colou em meus dedos, igual fedo gruda nos macacos, e quanto mais produtos eu jogava nas minhas mãos, mais o mau cheiro fixava em minha pele.
Foi terrível. Três dias e três noites com os dedos fétidos e grudados no meu corpo.
Era um mau cheiro insuportável.
Hoje em dia, se achar um pote desses enterrado em qualquer lugar, eu corro léguas.
Sarto de banda!
Que “coisa” meu.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Tour de France

Agora, com um pouco mais de tempo, como já havia falado a algumas pessoas de meu convívio, que assim que terminasse minha graduação eu voltaria a praticar esportes e a fazer exercícios físicos. Assim disse, assim fiz.
Em uma dessas semanas para trás, ao chegar do trabalho, estava me sentindo cheio de energia e entusiasmo, e preparado para a retomada “esportistica”.
E a decisão:
Começo hoje mesmo.
Como não tinha acabado de montar minha nova Spedd(Magrela), e estava em ótima forma física, deveria começar com algo menos radical, voltar mais devagar e de uma maneira mais ponderada. Em casa mesmo, peguei a bicicleta ergométrica, e decidi pedalar ao menos meia hora sem parar, ainda estabeleci outra meta, atingir (2) dois km. Coloquei uma roupa mais adequada, a Bike em frente à TV, e Fight!!!!!
E começa as pedaladas! Pernas pra cá, pernas pra lá, rotatividade em progressão, mais pedaladas, mais pedaladas, e o tempo passando, eu me esgotando, o ar esquentando, e pedaladas, pedaladas, pedaladas e yada, yada, yada.. Pedalei tanto, que naquele momento me senti como “Lance Armstrong”, no Tour de France 2003. Comecei até viajar na maionese já me imaginando nas curvas da lagoa da Pampulha em alta velocidade, com a brisa gelada batendo no meu rosto (Essa foi meio pederasta), a umidade dá água pairando no ar, e yada, yada, yada.
Depois de muito tempo pedalando, comecei a sentir um cansaço nas pernas e um pouco de suor na camisa, o que já era de se esperar. Sendo assim, olhei no display do marcador da bicicleta, e percebi que já havia percorrido (7) sete km, em vinte minutos.
Ual! Fiquei surpreso com aquele resultado. Logo deduzi que já era um bom tempo e uma ótima distância para um reinício, em breve estaria andando ao redor da Pampulha, em plena forma.
Desci da Bike e minha esposa perguntou:
- Já acabou?
- Sim, já andei 20 minutos e percorri (7) km. Para começar está ótimo.
- (20) Vinte minutos? (7) Sete km? Não tem 20 minutos que você começou a andar.
- Não? Como não tem? Olha aqui no visor.
Aí olhei o visor novamente, apertei alguns botões e outra surpresa. Eu estava mais violento do que imaginei. Aquele delírio de lagoa meio a lá França, deve ter me desnorteado um pouco. Pasmem com minha recuperação atlética.
Andei (7) Sete minutos e (20) Vinte segundos, e não (7) sete km, em (20) vinte minutos.
Pode uma coisa dessas? Pedalei (7) sete minutos, e estava achando que continuava em boa forma. Se não me engano pedalei quatrocentos metros.
Em plena forma física de “ameba tensa desengrenada”.
“Tour de France” !
Como já tinha parado de andar mesmo, saí da Bike e fui tomar um banho.
Ate hoje não voltei a andar em uma bicicleta.
Nem ergométrica na sala, e nem na speed ao redor da lagoa.
Mas voltarei, vou só esperar o frio acabar.
Les équipes présentées
Le départ est donné
Les étapes sont brulées
Et la course est lancée
Tour de France
*
Perfection mékanik
Aéro dynamik
Material et technik
Aéro dynamik
Condition et physik
Aéro dynamik
Position et taktik
Aéro dynamik

domingo, 8 de junho de 2008

Calça Quadrada O Subliminar

Nos últimos meses, tenho reparado como algumas coisas influenciam as crianças, elas acabam tomando atitudes, derivadas dos estímulos subliminares que recebem no dia a dia.
Crianças são “individuozinhos” fáceis de serem influenciados, principalmente subliminarmente, são induzidas a tomarem atitudes e desejarem as coisas, por causa de suas respectivas propagandas. Quando se trata de algo relacionado a desenhos animados então, sai de baixo. Acho muito engraçado como isso acontece com praticamente todos os pupilos.

“O fantástico mundo de “Bob”, quer dizer, das crianças”.

Fui fazer compras esses dias à trás, e peguei alguns potes de iogurte de uma promoção relâmpago, omo sempre, voltei às gôndolas para analisar se aquilo era rentável ou puro marketing.

“Eles pensam que lidam com crianças, mas quem compra, somos nós os adultos”.

Logo percebi que a promoção era meio enganosa, tinham iogurtes melhores e mais baratos. Quando fui trocá-los, à distância avistei um pote com seis maravilhosos iogurtes, tinham enormes desenhos do Bob Esponja, sendo assim não tive dúvidas e logo fui até eles para abduzi-los.
Associei sua qualidade a outro produto que sempre compro todos os meses, um leite fermentado da mesma marca e também com o desenho do Bob Esponja. Delicioso. Então esse também seria. É do Bob.
Outro dia, também queria comprar uma bucha de banho do Bob Esponja, apenas para ter mesmo, ela até parecia um pouco com o Bob original, se não estivesse tão cara, eu teria comprado. Achei um absurdo o valor que estavam pedindo. Mas vou comprar uma ainda. Para meu futuro filho. Ou filha. Eles merecem. Crianças adoram o Bob Esponja.
Procurei várias vezes na internet, um boneco de espuma que se parecesse o máximo com o “Calça Quadrada”. Ainda não achei um perfeito, mas não desistirei, afinal de contas, penso que agradarei meu futuro filho.
Estava reparando, que todas as vezes que passo perto de uma loja de enfeites de pelúcia e brinquedos, que fica próxima da minha casa, comento indignadamente com minha esposa, o porquê daquela loja vender de tudo, e não ter um Bob Esponja. Lá tem todos os tipos de bonecos de desenhos, menos o Bob. Seria o que mais venderia. Não entendo como alguém não tem essa visão de mercado, minha formação nem é na área de Marketing e vejo isso claramente. Perdem muito capital sem o Bob.
Minha esposa sabe fazer vários modelos de velas artesanais, ficam espetaculares. Não são modelos fajutos e comuns, são autênticos, diversificados e requintados. Temos um modelo, que é de um aquário de vela em gel, fica idêntico a um verdadeiro, até seus peixes parecem reais. Dei uma idéia para ela uma vez, de fazer modelos com o Bob Esponja no aquário. Isso mesmo, o universo do desenho na decoração da vela. Foi o aquário mais bonito que ela já fez. Ficou tremendo!Vou pedir para fazer outro para termos um em casa.
Em minha opinião, um dos melhores desenhos infantis atuais, é o do Bob Esponja. Você não acha? As crianças adoram, por isso tenho Dvd’s dele. Quando recebermos visitas com crianças, teremos entretenimento sadio para elas.
Outro dia, teve uma promoção de uma lanchonete aqui no Brasil, que dava um chaveiro do Bob Esponja ao comprar um determinado produto, corri até a “Web” para olhar como ele era, mas não me agradou. Se estivesse a altura do personagem, teria comprado o sanduíche para ganhá-lo. Mas estava mal feito. “Raios, raios, mil vezes raios”

“Eles pensam que as crianças não reparam essas coisas”

Esse amarelinho influência completamente as crianças. Impressionante.
Você deve estar pensando... Quem são eles? Eles pensam, eles acham, eles não sabem, eles fizeram. Vamos saber em breve. Assim espero, estou aqui para isso.
O Bob tem um poder subliminar indiscutível. É fácil, de nós adultos percebemos isso. Tudo é premeditado e com muita estratégia para seduzir as crianças. Ao menos não induz a coisas ruins, como a maioria dos desenhos de hoje. Ao contrário dos desenhos infantis feitos pelos amigos japoneses, que só ensinam violência, destruição e maldades. O Bob não, só coisa boa. É fantástico.

“Eles tramam tudo, mas isso será descoberto”.

Vamos analisar. O restaurante do Siri Cascudo é inspecionado pela “CARANGANVISA”, tudo dentro da lei submarina do pacífico. O Sr.Sirigueijo, precisa é de vender hambúrgueres, não armaria esses planos subliminares.
Mas eu tenho certeza, que todas essas mensagens que induzem as crianças a comprarem, e quererem tudo do Bob Esponja, são enviadas da Fenda do Bikini.
Mas quem faria isso?
O Bob não, muito ingênuo. O Gary, muito lento. A Sandy Bochecha, muito legal. O Larry, só salva vidas. A Senhorita Puff, só ensina. O Patrick, não teria capacidade. O Lula molusco, não perderia tempo com isso, precisa resmungar.
Ah, espere aí! “Wait one second , Wait one second. Kramer!!”.
Ele sim, ele sim. O Plankton e sua turma! Eles fariam.
O Plankton sempre teve o desejo de escravizar todos, e com ajuda da Karen, conseguiria acessar o mundo inteiro. É isso!Descobri seu plano maligno.
Se cuidem crianças, não comprem as coisas apenas por serem do Bob Esponja. Sejam fortes!
Matamos a charada.
Bem, vou ali comer umas bolachas do Bob Esponja que comprei.
Até a o próxima.




segunda-feira, 26 de maio de 2008

Patovsky - Saturday Night Fever

Esta história terá seus nomes modificados para preservar a identidade dos envolvidos.
Talvez apenas a dicção e fonética dos nomes serão mantidas.

É do conhecimento de quase todos que trabalhei durante muitos anos em rádios, casas noturnas e festas particulares como Dee Jay, discotecário e etc. Fazia esse trabalho junto com meu “Brother”, éramos chamados de Dj´s Batman & Robin, vulgo Gotham Groove.
Em uma determinada fase de nossas vidas noturnas e dicotecárias, estávamos produzindo músicas eletrônicas “www.fiberonline.com.br/gothamgroove”, algumas delas eram lançadas em cds no mercado, sendo assim, às vezes saíamos fazendo algumas festas para divulgação dos discos.
Em um determinado lugar destes, estava eu Dj Batman e o meu irmão Dj Robin, a caminharmos distraidamente pela pista. Era bem antes de começar a abertura da festa e de nossa apresentação. Andávamos pela pista aberta para checarmos o retorno do som, como soava os timbres nas caixas e todas “Cositas” a, mas. O local era um pouco diferente das casas noturnas que costumávamos apresentar, considerando sua estrutura e o publico alvo.
Nesta época eu não era um irmão ainda, e confesso que era um pouco esquentado.
Voltando ao assunto, no momento em que atravessávamos o local, veio um rapaz em nossa direção, e do jeito que estava, continuou. Com um copo de bebida não mão, atravessou entre eu e o paladino Junior, espirrando sua fétida bebida em nós dois. Passou com um trem nos seus trilhos, nem olhou para o lado ou para trás.
Logo olhei para o Robin e dialogamos:

- Que cara folgado, está achando que somos play boys?!
- Tirando a gente assim do nada. “Termo muito usado quando somos dementes sem noção”
- Cara tirado.
- Isso não vai ficar assim não.

Subimos para próximo do palco e eu fiquei observado o rapaz de longe com aquele olhar batmaníaco.
Tranqüilo como se nada tivesse acontecido, o folgado do cara, continuava a apreciar sua bebida despreocupadamente.
Debati um pouco com meu irmão, e decidimos ir lá ver qual era a desse camarada.
Quem ele pensava que era, achava que passaria por nós daquele jeito, e sairia tudo no liso. Negativo.
Nisso, nosso amigo e anfitrião que organizara a festa, o Dj Chops, percebeu nossa inquietude, e veio até a gente e nos indagou:

- Que está pegando aí Batmão?
- Aquele mané lá embaixo que esbarrou na gente propositalmente, e ainda derramou bebida. Fingiu que nem viu. O cara está achando que somos dois play boys. Só pode não é. Mas não somos não.
- Calma, quem é o cara?
- É aquele que está sozinho naquele canto ali. Bebendo aquela cerveja fedorenta. “Sempre detestei bebidas alcoólicas”.

Mostramos o futuro lesado e o Chops observou atentamente. De repente, começou a rir sem parar. Ria com vontade e nós dois não entendíamos nada.
Ficávamos mais nervosos ainda com toda aquela graça, que só partia dele é claro.
Como poderia uma coisa dessas, o cara tirava agente na nossa própria festa, e o Chops ainda achava engraçado.
Para melhorar as coisas, nosso amigo Dj Chops chamou outra pessoa, que não me lembro o nome para colocar algum parecido, apenas me recordo que era dono de toda aparelhagem, o Chops falou com ele assim:

- Os paladinos aqui estão inquietos porque o Patovsky passou na pista e esbarrou neles. Ainda derramou bebida neles e fingiu que nem viu.
- Há há há há
O Tiozinho na hora começou a rir tanto, e dizia:
- O Patovsky é de mais.
Ficamos irados e falamos para o Chops:
- Que isso Chops, acontece uma parada dessa com a gente e vocês ficam rindo na nossa cara. Achávamos que éramos brothers poxa.
- Batman, o Patovsky freqüenta aqui há muito tempo, e continuava rindo.
- E daí, mais um motivo para não agir dessa maneira, o cara não têm educação e folga com que vai trabalhar e levar diversão para todos. Só faltava essa.
- Batman, o Patovsky é completamente cego! Anda com aquele par de óculos fundo de garrafa que vocês estão vendo. Não adianta nada, puro enfeite, o cara é um cegueta completo. Tromba em todos e a toda hora aqui na “Pilaris”. E riu mais ainda.
- Coitado do Patovski. Vai bater em um cego?Paladinos batendo em um cego. Sacanagem morcegão.

Chamou o Patovsky e contou todo ocorrido para ele: “Olhe o que O Patovsky falou em pasme com nível de cegueta”

- Poxa Dj, achei que tinha trombado na pilastra, foi mal, foi mal. Acho que exagerei um pouco na bebida hoje. Rs

É mole uma coisa dessas? Pilastra.
Morremos todos de rir da situação. Ficamos tirando onda que pegaríamos um cego, e denegriríamos a imagem dos paladinos da justiça eletrônica.
Nisso o Patovsky repetia:

- Desculpa Brown, desculpa. Não me bata, não me bata. Quase morri sem saber. Ufa. Rs

Depois deste ocorrido, voltou para pista novamente. Desceu igual um pedaço de pau escada abaixo. Como um rinoceronte em linha reta.
E cuide-se quem puder.
Patovsky na pista!!!



sexta-feira, 18 de abril de 2008

Cuidado com a onça, que a onça te pega, te pega daqui, te pega de lá...

Auge da adolescência, entre treze e quatorze anos, porte físico atlético, pernas grossas como de uma saracura, olhos de águia, fome de aventura.
Rambo? Tarzan? O Fantasma?O menino do Rio? Não.
Eu! Aventureiro colorado.
Em um sítio com um amigo, decidimos caçar uma onça junto com o caseiro. Fenomenal, a primeira caçada de nossas vidas.
Uma onça importunava os pobres e indefesos bezerros do local e assombrava a todos. Nós, muito machos e aventureiros, nos prontificamos a sair com o caseiro para fazer justiça com as próprias mãos. Enquanto ele foi buscar sua espingarda e seus dois vira-latas espertos, nos munimos com duas facas afiadas de cabos de marfim. Como a do Tarzan. Não éramos os príncipes da selva, mas achávamos que estávamos entre essa linha, meio Rambo, meio Tarzan.
Fortes, esqueléticos e desnutridos, seguimos em frente para nossa missão. Entramos mata adentro na calada da noite e chegamos há um local que era um pequeno caminho já formado entre o mato, à frente dele, nos deparamos com duas trilhas, era como se fosse um buraco entre as folhagens, como uma passagem cilíndrica e retilínea morro acima. À distância de uma entrada para outra, era aproximadamente de quinze metros se não me falha a memória. Já em silêncio, o matador de chácara ficou na primeira entrada com sua cara de despreocupação, eu e meu amigo fomos para outra entrada.
Senta que lá vem historia.
Diferente do caseiro, falávamos igual um papagaio naquela situação.
Tiramos as enormes facas da bainha e fomos para a outra saída, do lado oposto que o chupa-cabra havia ficado.
“Só para constar, essa letais armas brancas deviam ter quinze centímetros no máximo”.
Ali paramos, ficamos a ouvir o tilintar dos bichos e toda orquestra florestal. Além destes barulhos, sentíamos o sereno nas folhas e a brisa gelada do inverno. Fitamos os olhos na trilha e aguardamos ansiosamente os acontecimentos já premeditados.
Você deve estar pensando, como um caseiro sairia com uma arma, e ainda permitiria que acompanhássemos com facas. Explico, ele apenas perguntou o que íamos fazer com aquilo nas mãos, e se o pai do meu amigo “dono do sítio”, tinha autorizado nossa aventura. Nós dissemos que era obvio que ele tinha autorizado, não só autorizado, mas pedido que acompanhássemos toda operação. Assim aprenderíamos todo processo para futuras investidas nas matas.
Foi assim. Éramos praticamente os Rambones do momento. O caseiro um matuto e meio manguaçado, meu amigo com a condição de filho do dono. Ficou fácil.
Sendo assim, o dito cujo olhou para cima com um gesto de pensador e coçou a cabeça, arrancou um capim do mato e saiu com ele na boca. E nós dois atrás.
Quanto a nossas armas, tínhamos apenas quatro opções. Um abridor de garrafas enferrujado, um par de varas de pescar, uma inchada cega e as facas afiadas do Tarzan.
O que você escolheria?
Continuemos.
No silêncio, o caseiro estava abaixado com o capim no canto da boca e nos olhando meio de rabo de olho. Nós dois estávamos distraídos na esperança que ele achasse a danada e botasse ela para correr.
“Naquela época eu não tinha muita noção de cidadania, proteção ambiental, preservação e derivados. Não me dava conta que a onça era um animal e sentia dor como todos nós sentimos, nem pensava no assassinato da pobrezinha, apenas queria uma aventura. Que fique claro que não sou um ” humanista * “, que sou totalmente contra caça predatória e qualquer judiação com animais e seres humanos. Abomino integralmente”.
Voltemos.
Começamos a ouvir um barulho de animal correndo entre as folhagens, ficamos apreensivos, eufóricos e pensamos:
- Lá vem a onça.
Olhamos para o caseiro, e ele na mesma posição de sempre e com a mastigada campisística. O barulho continuava.
E o caseiro mastigando capim.
E o barulho aumentava.
E o caseiro mastigando capim.
Nossa euforia e entusiasmo diminuíam a medida em que o som das folhagens aumentava. Prestamos mais atenção e reparamos que o barulho estava na nossa trilha.
Mais uma vez, olhamos para o caseiro ele continuava abaixado mastigando seu capim.
De repente, percebemos as folhas sendo amassadas em nossa direção, olhei para meu amigo, ele olhou pra min, olhamos para o caseiro com o capim no canto da boca, e começamos a correr em direção a ele. O espaço no caminho era estreito, meu amigo era maior e ocupava toda circunferência do trajeto, o que dificultava minha ultrapassagem, mesmo sendo mais ágil. Naquela correria, com a faca na mão e já entrando em desespero, eu seria o primeiro a ser rasgado pela onça, nisso, o vulto do animal começou a se aproximar e mais uma vez pensei comigo mesmo “Já era”.
Aproximamos do caseiro, que continuava abaixado, mastigando o capim e com aquela cara de “songa”, o animal passou entre nossas pernas com uma velocidade absurda, e quase nos derrubou no mato. Sorte nossa que passou direto.
Quando vimos o felino enfurecido, tivemos uma visão holística do acontecimento. Constatamos que o animal possuía a estatura de um dos vira latas do caseiro. Então, descobrimos. Era o vira lata do caseiro.
Os cachorros subiram pela trilha que o caseiro montava guarda, e depois de muito tempo, desceram pela nossa trilha, que ficava do outro lado do caminho.
Que alívio.
Pega Rex!

* Tigre, tigre de brilho ardente...

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Bubíces Populares


Demorei, mas voltei.
Hoje vou falar um pouco sobre algumas idiotices populares.
No dia a dia ouvimos e presenciamos cada coisa engraçada e sem nexo. Para não dizer ridícula.
Outro dia, presenciei uma mulher com um bebê no colo, dizendo para sua colega ao lado, dar um pedaço do picolé que ela chupava para seu neném, caso contrário o bebê ficaria aguado.
“Que meleca é essa? Será que a criancinha começa a babar, babar e babar, aí enche a boca de baba (aguada), e água? Água faz mal”
“Pronto, ficou aguada! E agora? O que vamos fazer?”.
São inúmeras as asneiras que já ouvi por aí, exemplo:
Está começando uma tempestade de raios, tampe os espelhos da casa!Tampe!Tampe! Se não o raio vai nos atingir!
“Caracolis, o raio vai adentrar o recinto em busca da sua própria imagem, (narcisista de mão cheia), e ao se vislumbrar no espelho, olhará ao redor e matará todos que poderiam ser mais belos do que ele”.
Outra:
Parem de comer agora!Larguem os talheres!Começou uma forte chuva e tem muitos raios lá fora.
“É, o raio deve morrer de fome e seguir todos talheres para fazer um lanchinho noturno. E ai de que tocar neles”.
Mais uma:
Não deixe seus sapatos ou chinelos de cabeça para baixo. Sua mãe vai morrer se fizer isso.
“Meus Deus do céu! Claro que a mãe de todos morre, morremos um dia. Mães também morrem. Ou querem dizer que se deixar o chinelo virado, virá um míssil teleguiado pela milícia Talibã, em direção à pleura das nossas amadas mamãezinhas?”.
E outra:
Não aponte seu dedo para a estrela cadente!Vai te dar verrugas!
“Puaaaaaaaatzzzzza, que pensamento mais nostradámico. Você aponta o dedo, e uma verruga nasce! Não aponte o dedo para um cometa, pode ser proporcionalmente perigoso, nascerá hemorróidas enormes nas suas partes reservadas”.
E mais uma:
Cruzar com gatos pretos na rua dar azar.
“Santa paciência. Azar seria se ele pulasse na sua pança, arranhasse toda a danada, te desse uma mijada e ainda assoviasse para os cachorros”.
E mais outra:
Quebrar espelhos dá sete anos de azar.
“Coitado dos recicladores, azarados pelo resto de suas vidas”.
Lá vem mais:
Quem come banana à noite, passa muito mal.
“É, principalmente se ela estiver infectada com urina de rato! Como falam idiotices. ”
E mais:
Colocar bolsa e a mochila no chão faz o dinheiro acabar.
“É, Façam isso e o Fernando Collor mais a Zélia Cardoso, virão confiscar todo nosso dinheiro, que nem devemos ter. Tolerância zero!”.
Vamos lá.
Uma vez ouvi uma senhora dizer com um garoto, para ele parar de fingir que estava vesgo, senão poderia bater um vento e o garoto viraria vento. Isso mesmo, vento virando vento. E falou que ficaria assim para o resto da vida.
“Sem comentários”.
E toma mais:
Ao levantar da cama, tem que ser de pé direito para não dar azar.
“E se o cara for o Saci e só tiver o pé esquerdo? Vai ser um azarado até sua morte, ou até que o seu broto de bambu seja destruído? Que azar. A mulher dele lhe dará ordens para comprar algo na mercearia do próximo bambu, e o recomendará par ir num pé e voltar noutro. Sem demora. E nunca mais ele voltará. Amaldiçoado por levantar com pé esquerdo. Como poderá voltar com o outro pé?”
E essa:
Nunca passe debaixo de uma escada, é mau sinal e azar na certa.
“Pode ser, se fizer isso nunca mais crescerá, poderá dirigir ou namorar. Sua vida estará acabada”. E não acaba aqui:
Quem passar de baixo do arco-íris, muda de sexo.
“Noooooooossa, será que os transformistas sabem disso? Divulguem.”
É isso aí.
Eu ia falar sobre mais algumas bazófias, mas acabou de marcar meia noite no meu relógio, e sendo sexta-feira 11, dizem que pode dar um azar tremendo, causar muito sono e provocar um sono pesado durante a madrugada, conseqüentemente, nos levando a não conseguirmos levantar cedo no outro dia. Sendo assim, resolvi desligar aqui. By.
Socorro!
Ah, só mais essa:
Semana atrasada, eu estava no banheiro da faculdade lavando as mãos, e reparei um rapaz entrando em direção a outra pia. Um pássaro cagou na cabeça dele e respingou em toda sua camisa. Ele estava falando que isso era muita sorte, e que ia ser uma semana de sorte para ele. Eu olhei para o lado com aquele velho sorriso sarcástico e disse:
Se um elefante cagar em você, ficará milionário.
Será que ele acreditou?

sexta-feira, 14 de março de 2008

A Formatura

Algum tempo atrás, tive que ir a formatura de um amigo que estava marcada para as dezenove horas. Se não me falha a memória é claro. Dicas de passagem, hora esta muito próxima do término do horário comercial, o que dificultou as coisas um pouco. Isso por causa do trânsito congestionado e lento.
Com toda essa situação, percebi que teria que sair correndo do trabalho, ir à empresa que minha esposa trabalhava para buscá-la, e talvez assim, conseguiríamos ir lá em casa para trocarmos de roupa e voltarmos a tempo para a formatura.
Era quinta-feira e como já citei acima, o transito estava aquele inferno. Saí costurando em várias ruas e atalhos, e mesmo assim ainda peguei um pequeno engarrafamento antes de buscar minha companheira. Ela havia trocado de horário com uma colega do trabalho, para poder sair mais cedo e conseqüentemente ganharmos tempo. Sendo assim, saímos em alta velocidade rua a fora para conseguirmos fazer tudo dentro do horário.
Chegamos em casa com muita dificuldade, mas o plano ainda estava dando certo. Tomamos um banho apressado e vestimos mais rápido ainda.
Terminado toda essa correria, mais uma vez saímos igual um foguete em direção a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Já estava em cima da hora e tivemos uma ligeira impressão, que chegaríamos atrasados.
Lá chegando, para nossa surpresa não tinha mais que doze veículos estacionados a frente do local da colação. Logo, ficamos mais aliviados e com uma leve sensação de vitória. Plano de fuga perfeito. Até pensei comigo mesmo:
“Não chegou tanta gente com imaginamos”.
“Estacionei com facilidade e ainda escolhemos o lugar”.
Descemos do carro e fomos direto para a reitoria onde seria a formatura. De longe, avistamos meu amigo que estava vestido com a Beca, e veio em nossa direção assim que nos viu.
Mesmo a uma longa distância, percebemos seu sorriso estampado no rosto e quando ele foi se aproximando, brinquei dizendo:
- E aí Chicó, chegamos na hora!Achou que não vínhamos. “Temos o hábito de chamar um ao outro de Chicó”
- Que isso Chicó, o que você está fazendo aqui?
- Como assim? Acho que recebi seu convite da formatura, vai dizer que não me convidou.Ou estou ficando louco?
- He he he
- Você continua meio doido.
- Como assim?
- A formatura é amanhã seu tosco. Hoje é só o ensaio.
- Puuuuuutzaaaaa! Você está brincando!
- Falo sério.
Minha esposa olhou pra min com aquele ar de reprovação, já suspirando e certamente pensando. “Não acredito nisso’”.
O Chicó virou para alguns colegas de classe que estavam mais atrás e disse:
- Olha aqui galera. Isso aqui que é amigo! O resto é brincadeira! Veio me prestigiar até no ensaio! Alguém aí tem um desse?
Voltamos para casa com aquele cansaço pós-correrias, e no outro dia fizemos todo processo de fuga mais uma vez. E com o trânsito pior.

Ps – Formo em Maio de 2008. Já lhe enviei o convite?
Tenho que enviar para o Chicó. Vamos ver se é amigo mesmo.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Atualizando!


Buenas.
Sei que muitos estão aguardando uma atualização com aquelas histórias frescas e pitorescas, mas antes de postá-la, gostaria de fazer alguns comentários.Este Blog nasceu do nada, como já contei nos primeiros Posts. Como nasceu do nada, pode morrer do nada e isso é um fato.Mas não se preocupem, se algum dia ele morrer, terá um epitáfio a sua altura.“Nasci do nada e para o nada voltei”. Poético, não?Bobagens à parte, eu quero dizer que escrevo neste Blog por prazer e lazer. Escrevo também, para espantar os fantasmas do mau humor dos carrancudos, para esquecer as coisas ruins que existem no mundo, as pessoas más, para atrair gargalhadas com as coisas simples da vida, para esvaziar a mente, esquecer os poucos problemas que tenho, para lembrar das boas risadas em boas companhias perdidas pelo tempo, para alegrar os amigos que gostam dos relatos aqui descritos, para levar um pouco de alegria a pessoas queridas, roubar um sorriso ou quem sabe para tentar mostrar a todos que aqui passam, que a vida e cheia de situações simples e engraçadas, que podem amortecer parte de nossas dores.Outra coisa que quero compartilhar com vocês, é que os Blog’s são como parasitas sanguessugas que adentram nosso sistema nervoso. Nas poucas horas ociosas que temos e necessitamos, eles invadem nosso racional, nos levando a um estado semivegetativo, com lembranças de fatos ocorridos, para descrevê-los futuramente, mesmo que não tenhamos tempo suficiente para isso. Por diversas vezes me distraio e quando menos percebo, estou em uma viagem ao paraíso das canjicas estragadas, em momentos impróprios e inadequados, e por incrível que pareça, são as horas que mais me lembro dos fatos.E quando entro na Internet. Sou dominado e tomado pelos anelídeos, sendo conduzido a primeiramente abrir os Blog’s dos amigos, antes de qualquer outra ação. Mesmo que tenha certeza que ainda não haverá atualização.Acho que todos nós quando gostamos de ler alguma coisa, ficamos ansiosos e sentimos uma necessidade de continuidades. Sempre queremos atualizações e coisas novas, e ficamos por algumas vezes até meio frustrados, quando entramos nos Sites, e nada das atualizações.Muitas pessoas me cobram atualizações...Está bem, está bem. Muitas não. Quatro.Vivem reclamando que não atualizo o Blog, que já está dando teia de aranha, que nem mosca está posando lá, e blá, blá, blá... Eu gostaria de atualizá-lo sempre, mas como já falei, não tenho tempo para isso.Sei como é ficar ali na expectativa de algo novo, pois sinto o mesmo com os outros Blog’s ou páginas que gosto de ler. Quando gostamos e divertimos com essas leituras, é natural querermos coisas novas. É como se fosse uma revista em quadrinhos, que aguardamos ansiosamente as próximas aventuras, do próximo exemplar. Eu me sinto assim.Mudando um pouco de assunto, quando descrevo os acontecimentos aqui, sempre procuro dar uma forma mais verdadeira e real possível, e faço com muito zelo. Até as figuras que ilustram as histórias, são escolhidas a dedo e por muitas vezes alteradas e trabalhadas por minha humilde pessoa. É como se fossem partes das histórias. Adoro ao terminar de escrever uma história, procurar a figura adequada para ela. Até mesmo alterá-la com incrementos necessários ou desnecessários. São detalhes talvez impercebíveis para muitos, mas para minha criação e entusiasmo, são imprescindíveis. Talvez eu tenha mais prazer em associar os desenhos às histórias, do que descrevê-las. Afinal de contas, já conheço todas.Só para entenderem um pouco do que estou tentando mostrar, vou tentar explicar. Por exemplo: No Post do “Cinema em casa”, tenho certeza que ninguém reparou ou percebeu, ou até mesmo vai identificar, as alterações e modificações que fiz, para adequá-la a minha história. Mesmo depois que eu descrevê-las.Na foto que acompanha essa aventura cinematográfica, tem uma pessoa no alto com uma filmadora bem grande. Se repararem bem, perceberão que essa pessoa é o Batman, e que logo abaixo dele, na parte inferior do desenho, tem um vídeo cassete preto. Claro que ilustrativo e não um desenho perfeito.Pode parecer bobo e inútil, mas gosto desses detalhes. Além disso, meu Blog é sobre futilidades. Quer mais futilidade do que isso. Além do mais, o desenho teve tudo haver com a história e homenageia o Morcegão.Até os títulos são escolhidos e bem elaborados. Pode não parecer, mas em quase todos existem particularidades que dizem ou significam alguma coisa. Como no Post “ Sonham os Andróides Com Carneiros Elétricos?”. Tem uma ligação com o relato, pois se trata de uma viagem à maionese ao cubo, e também é uma grande homenagem a um filme. Esse título é quase o original do livro de Philip Kindred Dick, que se chama, “Do Androids Dream of Electric Sheep?”, e inspirou o melhor filme de ficção cientifica de todos os tempos. Blade Runner, o caçador de andróides.Algumas pessoas podem entender estes títulos, outras não. Mas não importa se entendem, quando faço essas coisas, é pra minha satisfação. Vocês já se deleitam com as esquisitices e maluquices das histórias. É obvio que se alguém notar alguma dessas particularidades, e comentá-las comigo, será muito legal e interessante. Um prazer quase Sherlockiano.Mas será difícil isso acontecer. Não impossível. “Peçam ajuda ao Professor Moriarty”.Então é isso, o Blog nasceu do nada, continuará para o nada e nada poderá mudá-lo. Nada! Pensando bem, nada, poderá mudá-lo.Quando tiver mais tempo, certamente postarei mais aventuras, ou não. “Aprendi com Caê”Então chega de falação, agora vamos a atualização
.........................Upgrading.......................

ONE MOMENT PLEASE

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Cinema em casa


Olá.
Estou de volta.
Hoje vou falar de um acontecimento da minha época de adolescência. Eu tinha um amigo de infância, que morava com a mãe e um irmão. Tinha não, tenho. Ele ainda não morreu. Ainda. A mãe dele era uma senhora bem ativa e gostava de uma conversa. Aquelas pessoas que falam um pouquinho a mais que as outras, sabem com é. Quando juntava com a família então, puuutza. Naquela época, a novidade era o vídeo cassete. Ahhh, ter aquilo em nossas casas era um sonho. Ele era bem caro e tinha uma tecnologia avançada. Na época, meu pai até pagou muito caro em um vídeo da Panasonic, era de primeira linha. Controle remoto, caneta óptica e etc. Uma preciosidade. Tenho um modelo idêntico ao dele até hoje. Meu tio me deu. Para dizer a verdade, ele ia jogar no lixo e eu pedi o vídeo. Funciona até hoje. Bem, isso não importa muito, vamos ao fato. Era reunião familiar na casa desse meu amigo, estavam as tias dele, a avó e não me lembro se tinha mais alguém no meio daquela confusão. Papo vai, papo vem, resolveram ver um filme no vídeo cassete recém chegada naquele recinto respeitoso e familiar. Que maravilha... Uma tecnologia daquela, levando alegria em massa em uma tarde ensolarada. Então, formou-se ali um uma pequena algazarra devido à ansiedade diante da parafernália cinematográfica. Nisso, a mãe dele foi procurar uma fita de vídeo para se divertirem assistindo algum filme. Como não tinha fitas ali na sala, ela caminhou até o quarto do irmão mais velho do meu amigo. Dicas de passagem, quarto este que era como o final do arco-íris para os meus olhos. Sabe quando mostram o pote de ouro no final do arco-íris nos desenhos animados, pois é, lá era assim. Irmão mais velho, experiente, cheio de novidades legais, histórias bacanas, curiosidades e etc. Bem, voltemos ao assunto. Então a mãe do dele entrou no quarto e como ele não estava, olhou para algumas fitas empilhadas e pegou a do Batman que é a primeira. Então, retornou para sala e disse: - Vamos ver um filme do Batman. Colocou a fita no vídeo e...
PLAY I>
Pronto, todos iam assistir o Morcegão em ação...Pam.Pow.Pemmmmm Maravilha. Reunião familiar com entretenimento e diversão. Então começa o filme. Logo aparece um “Batsinal “enorme na tela. Para surpresa das tiazinhas, vovózinhas, mãezinhas, e etc. Começa a sumir o “Batsinal”, logo após vai aparecendo várias bundas femininas, nuas e rebolando. Aí logo em seguida começa aquelas cenas educativas. Pornografia em alta definição. A fita era do Buttman e não do Batman. Isso mesmo, o Buttman produtor de filmes pornográficos. Imaginem a cara de todos naquela sala.
Terror total.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Trilhas e grãos



Demorei, mas voltei.
Cada vez mais difícil escrever.Escassez de tempo.
Essa é das antigas.
Há muitos anos atrás, decidi comprar um veículo e comecei aquela famosa economia. Não gastava com quase nada, apenas com o que era muito necessário. Precisava juntar o dinheiro para comprar o Batmóvel.
Nesta época, todos os dias que saia do trabalho, eu caminhava até um ponto de ônibus na rua São Paulo. Lá, sempre tinha um pipoqueiro que fazia aquela pipoca de Bacon. Aquela que cheirava o quarteirão inteiro.
Todo dia seguia à mesma rotina, caminhava até o ponto de ônibus, e lá chegando me deliciava com aquele agradável cheiro de pipoca. Aquilo realmente infiltrava em minhas narinas e me levava a loucura.
Adoro pipoca, principalmente se estourada em panela. De bacon então nem se fala.
Por muitos meses caminhei até aquele ponto de ônibus, e o pipoqueiro me torturando com aquele aroma da pipoca de bacon. Mas nunca comprava.
Vocês devem estar pensando que eu era cara pão duro. Só porquê não comprava uma pipoca que desejava todos os dias.
Eu sei que parece idiota, mas sempre fui muito determinado, e quando coloco alguma coisa na cabeça, sou bem persistente e procuro alcançar meu objetivo a todo custo. Às vezes sou até muito rigoroso como perceberam. A ponto de me torturar com aquele aroma “pipoquístico”. Mas mantinha o foco no carro.
Bem, como descrevi acima, por muitos meses repeti aquele mesmo trajeto na saída do trabalho, e sempre que me aproximava do ponto de ônibus, a primeira coisa que eu sentia, era o cheiro da pipoca. Depois via as pessoas comprando a pipoca e se deliciando na barriga do suíno. Era uma festa.
O carrinho de pipoca ficava em frente a uma movimentada igreja, sendo assim, era saída de pipoca na certa.
Háhhh, mas depois de todos aqueles dias de caminhada torturantes, era chegada a hora da “Bonanza”. Era sexta-feira e eu ia sair de férias na empresa. E possivelmente já compraria o tão sonhado carro. Saí disparado pelo meu caminho matinal, e já sonhando acordado com a deliciosa pipoca de bacon do tiozinho.
Lembro-me perfeitamente deste dia. Por ser sexta-feira como já citei, o centro da cidade estava lotado, e isso dificultava minha nova trajetória em busca do cálice perdido. Eu desviava das pessoas com aquele sorriso nos lábios e com meus pensamentos nos graúdos grãos de milhos. Já tinha até separado as moedas para a aquisição dos bens. Tudo premeditado.
Fui ansioso para aquele encontro. Afinal de contas, mais de um ano naquela agonia, era merecido uma degustação peculiar.
Desci a rua Espírito Santo, vazado! Atravessei a Avenida Augusto de lima e quando virei na esquina da São Paulo...
- ??.........................
O tiozinho não estava lá!”Necas” de carrinho de pipoca.
Putzaaaaaaa!
Tantos meses se passaram, e ele sempre esteve lá. Guerreiro, persistente. Fizesse sol ou chuva. Só me restava ir embora.
Entrei no ônibus desolado e fui para casa curtir o início das minhas férias. Que estimulo. Férias... O que seria isso perto daquele saquinho de pipoca.
Chegando em casa fiz uma pipoca, mas não tinha bacon e tão menos aquela emoção e expectativa da “Capopi “do tiozinho.Bacon então, nem imaginava como usava nas miudezas.
Fui comer aquela pipoca só dois meses depois. Podem acreditar.
Massssssss..
Estava com meu carro!“Ahhh mulequeeeee!!!”.Era dali para o estacionamento.

Ps – Quase comprei uma laranja neste dia ao invés da pipoca. Rs. Falo sério.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

A lata...


Hi.
Trabalhei alguns anos em uma empresa, na qual eu viajava todos os meses para várias cidades de Minas.
Neste período, eu tinha um colega de trabalho que possuía o mesmo cargo que o meu, às vezes acabávamos nos encontrando em algumas dessas cidades.
Esse colega tinha um hábito, de sempre que chegava em hotéis ou eventos que tivesse latinhas de refrigerantes guardados em um “Frigobar”, antes de abri-las, dava uma lavada caprichada nas bichinhas. Claro que é normal lavar uma lata, mas o cara era tosco e não ligava muito para higiene. Sendo assim, era muito estranha sua atitude. Imaginem. Um desmazelado como ele, preocupado com a lavagem de latas armazenadas em geladeiras.
Sei não heim. Um cara que deixa cair um salgado no chão, pega novamente, sopra e enfia na boca. Ia ficar lavando latinhas? Nesse coelho tinha mato!
Bem, eu sempre me questionava quanto a suas atitudes latastísticas, mas acabava me esquecendo de perguntá-lo sobre esse seu velho costume de limpar tanto as latas. Passava despercebido. Até que um dia nos encontramos em Juiz de fora. Aí, tudo mudou...
O hotel estava cheio e como só ficávamos neste lugar, resolvemos dividir um quarto com três camas de solteiro. Tratando de quem era e que sempre gostei de privacidade, fiquei meio temeroso e apreensivo com essa situação, mas não tive outra escolha. Então, durante essa hospedagem, em um determinado dia, estava eu saindo do banho e ao abrir a porta do banheiro, virei para a direita onde estavam as camas, e ao fazer essa curva fui surpreendido com umas das cenas mais bizarras, esdrúxulas, nojentas, desestimuladoras e traumatizantes da minha vida. Dei de cara com o esse indivíduo deitado na cama e pelado. Isso mesmo, arreganhado como um frango desossado. Estava com as negoças toda de fora e com uma latinha de refrigerante entre as nádegas. Foi um susto imenso. Não sei nem explicar, a sensação horrível de ver aquele sapo boi na cama, com suas asquerosas partes de fora e uma lata entre suas extremidades. Urghhhhhhhhh. Diante desse filme de terror, eu gritei:
- Que merda é essa cara?! Você está louco? Tampa essa porcaria aí! E pra quê essa lata no seu fudú? O que você está fazendo?!.
- Ahh, eu estou todo assado cara. Tenho a perna muito grossa e quando ando muito, fico muito assado, aí a latinha geladinha dá uma refrescada boa. Ahhhhrsssss
- Putzaaaaaaaa. Que titica meu. Para com isso!É Por isso que você vive lavando essas latas, não é?!
- É. Por isso mesmo. Todo mundo deve usar essas latinhas no rabo.Heheheheheh
- Todo mundo uma pinóia. Eu nunca fiz isso.
- Não fez porque você não é meio gordinho.
- Sai pra lá. Cada louco com sua doideira.
- Então vou vestir aqui para descermos e jantarmos.
- Pode ir. Não vou jantar hoje. Perdi o apetite. Rs. Tenho um salgadinho aqui. Vou comer e ficar aqui jogando um game no quarto mesmo.
- Então beleza, guarda a latinha aí pra min.
- Sem chance! Sopa de tamancos isso. Vai se lascar pra lá!Se mandar essa lata ela vai direto para o chão!
Chegando em Belo horizonte, contei para um gerente que nem gostava de uma história e de encher o saco dos outros. Contei a verdade. Falei que estava no hotel com o chumbregado do camarada, e quando saí do banheiro, o peguei tentando introduzir uma latinha de refrigerante em seu orifício bufante. Foi uma festa.
Depois disso nunca mais olhei para uma latinha com bons olhos. E sempre que possível, lavo mesmo! Essa cena vai ser difícil de esquecer.
Bicho tosco viu. Mas era uma figura. Gente boa.
Mas desde essa época, chego em hotéis e lavo as latas antes de abri-las. Forever! Coliformes fecais. Estou fora!
Tenho quase certeza que a partir de agora, vocês também lavarão todas as latas que estiverem em geladeiras de hotéis.
Ou então, corram o risco de comer alguns oxiúrus. Rs.

domingo, 20 de janeiro de 2008

Peripécias de uma viagem!

Hi!
Estou de volta.
Demorei um pouco porque estava em São Paulo a trabalho. Tentei escrever de lá mesmo, mais como já falei em um Post anterior, o sono e o cansaço me venceram por nocaute.
Eu tenho muitas outras coisas para contar aqui, mas passei por algumas situações e acontecimentos nesta viagem, que tenho que descrevê-los antes que eu me esqueça. Como já aconteceu com várias outras histórias. Não me lembro delas, mas com certeza as esqueci! “(Nossa, Aristóteles me invejou agora)...”
Para começar, aconteceu algo quando estava indo para São Paulo, que sempre acontece comigo e nunca me lembro de contar a ninguém. Mas agora lembrei.
Durante a viagem, como de praxe, o telefone celular tocava muitas vezes para sanar algumas dúvidas. Como deixei uma pessoa em Belo horizonte, fazendo parte do meu serviço que ficou para trás, isso já era de se esperar.
Em um desses telefonemas, o chupisco que me ligou, pediu a senha do meu e-mail para pegar umas informações que ele precisava, quando fui passar a senha do meu e-mail, dicas de passagem, que uso essa senha diariamente, me deparei com um pequeno problema muito corriqueiro. Eu não lembrava da senha. Eu sabia a senha, mas não conseguia dizer os números. Errava todas as vezes que dizia.
Vocês devem estar perguntando: “Mas como assim não se lembra, usa todos os dias. Se ele usa, é por que digita a senha e assim sendo, tem que lembrar”.
Negativo! Eu digito a senha, mas tenho decorado a posição dos dedos no teclado e não os números. É uma senha dedodidática para quem não conhece.
Passamos tanto tempo digitando a mesma senha, que a gravação dos números chega a ficar obsoleto. Automatismo puro, apenas tascamos os dedos lá no teclado e pronto, só sabemos a posição dos dedos.
Essa situação foi muito engraçada, porque eu não sabia falar a senha correta e o chupisco do outro lado da linha, não entendia como eu sabia uma senha, mas não sabia ao mesmo tempo. Depois de tanto errar a senha, já meio frustrado, pedi para esperar um pouco:
- Espere um pouco!
Peguei o teclado do telefone, olhei para ele com aquela cara de “Putzzzzzaaa”, e tentei simular o teclado do computador. Só que o teclado numérico dele era diferente, sendo assim, não ajudou muito. Diante dessa situação, fechei os olhos e imaginei o teclado de um computador, aí fiquei digitando a senha no ar e de olhos fechados dentro do carro. Igual um retardado mesmo. A colega que estava do meu lado, deve ter pensado o que ela esava fazendo ao lado de um louco como eu. Acho que pensava assim: “Eu queria ter ido de avião...”.
Até eu acertar a senha, foram algumas digitadas virtuais. Foi hilariante.
Além disso, também vi algumas placas muito legais na estrada. Eu sempre quis falar sobre elas e só agora tive oportunidade. Vejam que magaaavilha.
Homens cruzando na pista. É isso mesmo. Estava escrito deste jeito. “Que placa imoral e estranha.....Rs. Não poderiam dizer que havia homens trabalhando na pista, ou transitando e etc. Caracolis.
Outra.
Veículos longos a 30km. “Rodei 40 Km e nem veículos curtos passaram. Só tinha eu na estrada. Como uma placa pode prever os veículos a 30 km? Rs”.
Mais uma.
Depressão na pista. “Já imagino aqueles homens que cruzaram na pista anteriormente, todos deprimidos. Com muita depressão. Rs...”.
E essa.
Banda sonora. “Quem tocaria na estrada”
Só mais uma.
Trânsito proibido a carros de mão. “Sem comentários”
Depois de me deliciar com estas placas, mais uma vez o celular tocava. Como eu estava dirigindo, a contra gosto atendi o celular com muita cautela e sem perder a atenção da longa e retilínea estrada. “Digo a contra gosto, porque é errado, perigoso e contra a lei” Mas foi necessário e estava em baixa velocidade. Aconteceu mais ou menos assim:
- AlôÔ!!
- Não estou ouvindo nada!!Heim??
- Quem?? Não ouvi! Está baixo de mais. Igual mosquito...Alô!...Alô!.
- Quem fala?
Tudo isso aconteceu, com a colega do meu lado diante daquela gritaria. Ela já me olhava com aquela cara de espanto. Devia estar pensando... "É doido mesmo".
Aí, percebi que tinha atendido o celular do lado ao contrário. Falar na parte de trás do celular ia ficar longe mesmo. Difícil assim. Que mancada!
Ia me esquecendo. Toda vez que chupisquinho ligava no celular, e minha colega atendia pois eu estava dirigindo, ele perguntava assim:
- Opa, O Fabiano está aí?
"Putzzzzzaaaa".
Não, eu saia do carro para dar uma pescada enquanto ela descansava no banco do carona, ou talvez ela tivesse me deixado em alguns dos portais que existem nas estradas"Em outo Post falo deles". São uns portais que nos levam a outras dimensões. Rs.
Já no Flat que hospedei, fui buscar algumas coisas no apartamento e entrei no elevador com um colega de trabalho, um chupa-cabra que trabalha comigo. Aproveitando a situação, ele me dirigiu a palavra dizendo:
 - Vou soltar uma bufa aqui no elevador.
 - Para! Aqui não!Deixa de ser escroto.
 - Você fez isso comigo em Bh.
- Mas a gente estava dentro do banheiro caraca. É bem diferente.
- Oh, minha preocupação.
- Pummmmmmmmmmm!
- Putzaaaaaaaa!!!!
- hehehehehe
- Seu peroba!
- Você pediu. Não vou ficar sozinho na pior aqui.
- Toma!
- Fiiiiiiiiisssssssssssss
- Putzaaaaaa!
Nesse momento olhamos para o display do elevador e percebemos que o mesmo tinha travado e estávamos presos no danado.
- Putzzzzaaaa!! Estragou o elevador.
- Brinca não.
- Pior que é. Liga aí nesse telefone e pede para alguém resolver isso.
- Está quente aqui meu.
Nós. “Cafungada coletiva nos gases nobres. Um tragando o gás do outro”.
Que final legal, dois marmanjos barbados, cheirando gases do outro dentro do elevador. Duas crianças. Mas ele começou.
Não tinha uma hora melhor para estragar o elevador não?
Quando voltamos para o curso, em um determinado momento ouvimos um barulho estranho e distante dentro da sala de eventos. Olhamos para trás e reparamos alguém espancando o vidro da porta da varanda. Estava com o rosto colado na porta, tentando enxergar sobre a película negra espelhada. Era um outro colega. O Et de varginha foi atender o celular na varanda e fechou a porta. Ela só abre por dentro.
Víamos seus gestos do outro lado do vidro, implorando para alguém ir até lá abrir aquela porta. Rs.
Com ele não conseguia enxergar através do vidro, falei para alguém ir lá e acabar de fechar a cortina.
- Deixa ele curtir o calor lá fora um pouquinho.
Lá estava mais ou menos 35 Graus, e na nossa sala estava uns 21 Graus. Hehehhe
Rimos um pouquinho.
Tínhamos que ter filmado isso.
Eu tenho muitas outras coisas da viagem para falar, mas novamente estou com muito sono e vai ficar para uma outra vez.
Talvez sim, talvez não.
Quem sabe.
Ah, não tentem fazer aquilo no elevador. Pode ser perigoso.
Talvez seja mais perigoso que falar no celular dirigindo em uma estrada.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Beng! 10 a zero para o sono!

Noieteee.
Tinha um novo post para hoje, mas estou com muito sono e está tarde de mais. Não estou dando conta de escrever.
Fica para depois.
Aliás, já estou dormindo acordado....”(Existe isso?)”
Tentarei postar no sábado ou domingo.
Fui.

Ps. Quem sabe amanhã.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Elemento Surpresa.



Olá.
Uma vez fui comprar alguns salgadinhos em um supermercado, e ao lado deles tinha um pequeno fardo com três unidades do mesmo salgado. Se não me falha a memória, custava R$2,50(Dois reais e cinqüenta centavos). O que eu ia comprar antes era o mesmo salgado, só que era avulso. O preço unitário era R$0,60(Sessenta centavos).
Ao me deparar com essa situação, perguntei ao caixa se não estava errado, pois pagaria R$1,80(Um real e oitenta centavos), por três unidades avulsas, e no fardo fechado com a mesma quantidade, sairia por 2,50(Dois reais e cinqüenta centavos).
Então como eu compraria seis unidades, o preço avulso sairia R$3,60 e no fardo pagaria R$5,00 reais, com a mesma quantidade.
O caixa falou que estava certo. Que o preço era esse mesmo.
O diáaalogooo:
- Mas que vantagem alguém teria com isso.
- A empresa não joga para perder. Deve ser assim mesmo.
Aí, chamou o supervisor responsável que lá chegando ouviu os fatos e concluiu com seu intuitivo chutômetro aloprado:
- É assim mesmo. É mais caro por causa da embalagem.
- A embalagem? Como assim?
- Possuindo uma embalagem a mais para colocar os três pacotes de salgado dentro, fica mais caro. Por causa do Material
- Você está falando sério?
- Sim. É isso mesmo. São jogadas de marketing!
Eu logo pensei comigo mesmo: “Nooooossaaa, que maionese braba”.
Diante de todas convergências fatoriais e matemáticas, mais uma vez conferi a marca, a quantidade de gramas, sabores e etc. Sendo assim, constatei que era realmente o mesmo salgado. Aí, tive mais certeza ainda da viagem dos dois paladinos “Olivetos” comercias.
Tendo todos os fatos declarados e esclarecidos, finalizei minha compra:
- Tudo bem!
- Vou levar sete!
- Sete.
- Avulsos.
- Esse marketing me atingiu mais.
- Acho que foi subliminar.
Olharam para minha cara e um deles disse:
- Como assim subliminar?
Aí falei para esquecerem aquilo e devolvi os dois fardos encantados e marketados. Mas não antes de dizer mais uma coisa:
- O troco dos cinco reais que lhe dei, pode me dar de chicletes.
Confesso que saí dali com uma dúvida cruel.
Será que tinha um bonequinho surpresa dentro daquele fardo?
...Nunca vou saber.
Aquela resposta não podia ser uma viagem coletiva de todos na loja, devia ter um elemento surpresa....Ah devia...
Alguns brindes.
Como bonequinhos de chumbos, dadinhos e etc.
Só pode.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Lostzila na Pampulha.


Aqui em Belo Horizonte, tem uma lagoa enorme que se chama Pampulha. Em uma determinada parte dela, existe um parque ecológico com uma área verde bem grande. Entre a orla da lagoa e o parque, fica uma formação de piscinas de tamanho médio com a água da própria lagoa “(Não animal, água do Rio Arrudas)”. Em quase toda a extensão da lagoa com o parque, você só consegue visualizar a lateral dele cercada por enormes árvores com pequenas cavidades entre os arbustos. Aliás, apenas um lado do parque é coberto por árvores assim. Sendo assim, não consegue ver o que há no parque.
Uma bela manhã estava eu indo para o trabalho pela orla da lagoa, e pisava fundo no carango. Eu estava com uma velocidade aproximada de cinqüenta km “(Que venloncidade)”, quando de repente, percebi na lateral do parque, um estranho movimento como proporções animalescas pelas arestas das arvores. Tinha uma cor amarelada escura com rajadas negras. Estava com uma velocidade crescente e no mesmo sentido que eu circulava. Fiquei um pouco curioso e surpreso com aquele OVNI gigantesco que percorria entre as árvores. Achando aquilo muito estranho, com ajuda da minha brilhante e fantasiosa mente, que também cria besteiras numa veloncidandee, em frações de segundos lembrei do Lostizila do seriado Lost, e todo aquele matagal sinistro da série. Por um momento, eu parecia estar em uma cena do desenho “O mundo fantástico de Bob”. Logo em seguida, acelerei mais o carro para tentar identificar o gigante veloz e amarelado, que corria pela floresta desenbestadamente “(Consulte Dicionário Mineirês)”. Não conseguia vê-lo direito por causa de tantas árvores. Enxergava apenas rajadas amareladas muito grandes entre as lacunas dos arbustos e em grande velocidade.
Comecei a me indagar mentalmente, que animal seria aquele. Considerando seu tamanho, poderia até ser uma mistura de Girafa com Elefante, um Girafante quem sabe(Putz). Mas era impossível um mutante em 2008, e logo pela manhã. E o que um Girafante estaria fazendo no parque ecológico, se o zôo fica do outro lado da lagoa. E um animal enorme não ia fugir do zôo e correr para o parque. Mesmo que fosse um possível hipopótamo atômico, raro e recém chegado às escondidas no Zoológico. Com essas idéias totalmente ridículas e idiotas, logo descartei essa hipótese. Brincadeira a parte, lá estava eu mais curioso ainda e pensando:
- Que animal estranho será esse?
- Um parque aberto e ecológico. Não pode ter um animal com tamanha proporção neste lugar. Ali só tem pássaros e pessoas!
-Mas já acharam um crocodilo enorme ali.
-Quem sabe pode ser algo novo.
-Aqui tem muita paca também. “(Que comparação)”
Enquanto estava neste momento indagástico, filosófico, Butanizónico e científico, percebi que as árvores estavam diminuindo e era chegada a hora da revelação. Finalmente eu veria a criatura bizarra que ali transitara, e que roubava minha atenção e vinha tomando meus preciosos poucos minutos matinais de relaxamento “pré-labutal.” (Só no mineirês)
Então, acelerei mais e avistei a parte frontal do Godzila. Para minha surpresa, e em tempo real, percebi que a frente dele tinha uma cor azulada e bem menor que o corpo que o acompanhava. Ao tudo se iluminou.
Preparem-se para o que vou descrever!
Olhei bem para a lateral em que ele saía e vi um enorme caminhão saindo de dentro da verdejante selva. Tinha a frete de cor azul bem fosca e envelhecida, e uma carroceria enorme, com uma carga bem grande e rechonchuda, que parecia muito ser areia. Estava coberta com uma lona amarela em tom escuro, infestada de rajadas negras.
Eu morri de rir e pensei:
- Seu retardado!
- Ninguém vai acreditar nisso!
- Isso só acontece com você mesmo!

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Annnhhh Pannstelariiiiia.


Há algum tempo atrás, todos os dias quando saia do trabalho, eu passava de carro em frente a uma pastelaria. Se não me engano, chama-se Pastelândia. Posso estar enganado quanto ao nome, mais o painel com desenhos enormes de pastéis eu nunca vou esquecer.
Eu, como um bom apreciador de pasteis fritos, apesar de comer esporadicamente, pois não são muito saudáveis, todas as vezes que passava pela porta da pastelaria, ficava imaginando aqueles suculentos pasteis de camarão, napolitanos, de queijo e etc. Entretanto nunca parava lá. Em um determinado dia da semana, resolvi que ao invés de almoçar, daria um pulinho na pastelaria e me entupiria de pasteis ao invés de almoçar. Sendo assim, combinei com um colega de trabalho que iríamos lá, para dar uma pequena estragada no nosso saudável organismo. Foi um dia de expectativas gordurísticas. Chegado à hora, saímos às pressas para a Pastelaria. Caminhamos intrepidamente ao sol de meio dia, e claro, imaginando aqueles desejados pasteis, com aquela Coka-cola bem gelada e um molhinho de pimenta para incrementá-los. Adentramos o local e talvez por nossa pressa e muito apetite, não conseguimos visualizar os preços e os sabores de pastéis, no quadro de opções e sugestões. Então, perguntei a Senhora que estava lá do outro lado do balcão:
Boa tarde. Quais os sabores de pasteis que a Senhora têm aqui?
“Agora acompanhem o nosso pequeno diálogo e se pasmem”.
-Pastel? A gente na vende pastel aqui!
-Mas como não vendem? Aqui não é a Pastelândia? Aqueles desenhos no painel na frente da loja não são pasteis?
-Sim, são! Mas só servimos “Pratos feitos” e marmitas para entrega. Já tem quase um ano.
-A Senhora está brincando não é?
-Não, é verdade moço!
Olhei para cara do meu colega com aquele olhar de “Putzzzz que tosco”, pensei, pensei, lembrei de nossa caminhada no asfalto quente com aquele sol radiante, virei para tia e disse já olhando para as opções do dia:
-Então me dá dois “PF´s” aí Senhora. Com omeletes bem caprichados.
-Ah. Também traz uma Coka-cola por gentileza.
-Só em têm guaraná moço.
-Está bem, pode ser. “Aquele pode ser desanimaaaado.”
Moço, Mas é da marca “Tal????”, pode ser?. ”Refrigereco que nem me lembro o nome”.
Diante de todo ocorrido, olhei mais uma vez para meu colega, ele olhou pra min, eu olhei novamente para a Senhora, e fiz a seguinte pergunta?
O omelete. Tem com sabor de Pastel?
Heheheheh, tem não moço!....
E Molho de pimenta, aqui tem?....

Dá para acreditar nessa história?! Coisas de Belzonte...

domingo, 6 de janeiro de 2008

Roqueeeee!!


E aí pessoas! Tudo Bem?!
Eu ia colocar a foto do microfone original, mas é muito brega. Achei melhor essa foto com um tom mais clássico he.he.he. Para não cair à qualidade gráfica do blog. Ai, ai, ai.(Que asneira)
Vocês devem está pensando, que microfone é esse?!Esse cara é louco? Vou esclarecer.
É o microfone do Sr Silvio. Sr.Silvio Santos... Ele mesmo, o do Sbt.
Sabemos do seu poder criativo de arrumar lindos nomes para os programas no seu canal de tv, e sua capacidade sensacional de dar aquela “bregada” na maioria deles. Sem contar algumas traduções dos títulos dos seriados. São espetaculares.
É cada nome mais engraçado que o outro.
Acho que descobri o segredo dele. Chama-se Roque. O Silvio vira para ele e fala:
- Roqueeeeee, que nome dou para esse programa? E Thanananammm, a preciosidade sai fresquinha.
Vejam só alguns dos nomes que me lembro.
O sinos de Belém(Ai) – Topa tudo por dinheiro – Roletrando – Roda,roda(Ui) – Topa ou não topa – Boa noite Cinderela(Humm) – Além da verdade – Dois a um – Vamos nessa – Rei majestade(Putzaaa) – Bailando por um sonho(Nóó) – Sete e meio – Canta dança minha gente – Xaveco – Vamos brincar de forca – Jogo do sobe e desce(Nusga) – Elas disse, ele disse – Três no jogo .
Meu Deus. São tantos os nomes, mas ainda não terminamos...
Temos os campeões:
Cuidado com a buzina(Áuu) – Casais na berlinda(Fíííuu) – Os Galãs cantam e dançam – Só compra quem tem(???) – Se rolar rolou – Fórmula B – Hot,Hot,Hot(Putzzz) – Jogo do Diga Diga(Esse doeu), e eu compro seu televisor(Um Inside). Risos.
E com vocês!!!!!!!! O mais novo programa:
“Você é mais esperto que um aluno da quinta série?” (Ow My Goddd)
E as novelas que ele arruma?!Cada uma com o nome mais legal que o outro.
Poucas, poucas pulgas – Mariana da noite - Maria do Bairro(Será qual heim?) - A usurpadora - Café com aroma de mulher – Canavial de paixão(Será que se amavam e chuapavam canas?) - As pupilas do Senhor Reitor(Nossaaááá´), Pupilas foi sopa de tamanco.
E a vencedora!!! Pícara sonhadora. (E isso mesmo).
E os seriados?!! Ele dá aquela pitada a La Roquez...
Exemplo:
Freshe Prince of Bell Air - Seu canal coloca o nome de “Um maluco no pedaço”.
Smallville – Tem a tradução com “As aventuras do Superboy e ainda coloca o nome da cidade de pequenopoles”. Fera neném!
Joey – Vida de artista (Tudo haver)
Twins – Q.i da loira
Dead Zone – O vidente (Caracolis)
E vários...
Até no jornal ele conseguiu uma proeza. As pessoas ligam ao vivo e fazem comentários sobre as matérias do dia com os jornalistas. Os apresentadores quase sempre ficam desconcertados, com o monte de asneiras que ouvem. E quando as pessoas não calam a boca e falam sem parar. Fica muito engraçado. O tempo vai passando, o Ancora envermelhando, seu tempo acabando e tudo piorando, e ando, ando ando.... É uma dificuldade enorme para cortá-los. O ancora do jornal deve pensar sempre assim:
“De quem foi essa idéia ridícula de colocar os telespectadores ao vivo no jornal para dar seus pitacos. Pra que eu saí da Globo?!!!”
Vamos falar para ele de quem é a culpa. A culpa é do Roqueeeeeee..
O Silvio é o cara!
Brincadeirinha Sr.Silvio. Sabemos que tem mais dedos nessas histórias. Mas que é engraçado é!

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

A saga da celulose


Tem uma coisa que sempre acontece comigo e acho muito engraçado. Toda vez que vou comprar um jogo de vídeo game, levo um papel de rascunho para não esquecer os nomes dos jogos. Escrevo bem rabiscado mesmo, são aquelas escrituras em hieróglifos que só nós autores entendemos. Quando chego nas lojas, olho no papel e pergunto se têm os jogos, todas as pessoas que me atendem ficam hipnotizadas com o insignificante papel em minha mão, não sei se é curiosidade, ou por força do hábito, o que sei, é que sempre querem ler o papel a todo custo. Ele tem uma força mágica atrativa.
Eles devem ficar pensando “O que será que está escrito ali, esse cara deve está lendo tudo errado, a letra dele deve ser horrível, esse cara na sabe ler, preciso ler esse papel, eu não tenho o jogo, mais deve ser o que eu tenho e ele não consegue ler”.
Não têm outra explicação. Só pode ser isso.
Outro dia mesmo fui comprar um jogo para meu afilhado, e levei uma listinha com alguns nomes, mas o jogo que eu queria mesmo era o Guitar Hero Hack Rapack ou Hack version.
Nas lojas, tinha apenas os mais comuns, Guitar Hero I, II e o III, que não tem os nomes igual aos que descrevi acima.
Em todas lojas eu pedia os jogos que anotei no papel, e eles respondiam que só tinham o I, II e o III. Mesmo assim, todos eles insistiam em pegar e ler o papel que estava na minha mão. Aí eu sempre dizia:
Você não vai entender minha letra, e eles insistiam para ler.
Hora bolas, se só tem aqueles nomes dos jogos, e eu pedi outros que eles já sabem que não tem, para que ler o papel que eu mesmo fiz? Eles não têm os jogos mesmo! Se quisessem o papel para conferir uma possível pronuncia errada, até seria aceitável, mas nããããão, eles não tem os jogos.
Será que pensam que eu escreveria uma parte do nome do jogo correta, e a outra metade toda errada? Que nem eu mesmo saberia a pronúncia. Mesmo assim não justifica, não tem o dito cujo do jogo mesmo.
PARA QUE LER O PAPEL?
O que mais me intriga é o fato das pessoas mesmo depois de dizerem que não tem os jogos, e já terem afirmado isso, e eu já ter falado que não são os jogos que eles têm que eu quero, e já ter falado o nome correto dos jogos, e mesmo assim eles ainda insistirem em pegar o papel para ler. Querem ler a qualquer custo.
É a mesma coisa de perguntar sem tem o jogo preto e o vendedor dizer que só tem o vermelho, e com toda essa informação ainda pedir para ler o papel, e pensar com ele mesmo, “Esse camarada não deve saber ler vermelho, deve ser vermelho o jogo, me dá isso aí e deixa-me ler... Você não entende nada de nome de jogos”.
Diante dos fatos, tomei uma medida muito enérgica (Para na dizer dura). A partir de agora, sempre que eu sair à procura de jogos, ou qualquer coisa que tenha que escrever para não me esquecer, colocarei tudo em húngaro ou alemão. Quando a pessoa me pedir o papel, vou dizer a mesma coisa que digo sempre, e com aquela voz calma:
Você não vai entender o que está aí.
E eles falarão assim:
Entendo, entendo...
Aí entregarei o cobiçado papel....
Vai ser divertido.
Ah. A propósito. O jogo Guitar Hero é muito divertido e vicia um pouquinho!!Principalmente com a Guitarra de acessório. Alucinante.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Sonham os andróides com carneiros elétricos?


Bem, o que vou escrever parece loucura, mas é a pura verdade.
Acho que já ficou bem visível que sou um admirador do seriado Seinfeld e do trabalho do Jerry Seinfeld. Pois é, vamos ao início, onde e como tudo começou. Foi assim:
Estava eu voltando de uma viagem que fiz para casa de uma família de amigos e irmãos camaradas, e tive um sonho muito engraçado e real. Nele, o próprio Jerry Seinfeld, chegou ao meu lado, sentou e falou:
-Porque você não escreve um blog sobre nada.
Eu disse:
-Como assim? Escrever um blog sobre nada?
Ele disse:
-É, sobre o nada.Você não adora e se identifica muito com meu seriado que é sobre nada?” Quando vê o seriado, você morre de rir sozinho na sua sala. Além de escrever sobre nada, não vai se importar com quem vai ler mesmo, ou o que podem pensar, ou quando vai acabar. É para você mesmo.
Olha as vantagens: Não tem que agradar ninguém, pode escrever tudo errado que dificilmente alguém vai ler, e vai se divertir muito.
Eu disse:
-Mas será que ficaria legal? É tanta coisa que penso e vejo no dia a dia, e só eu devo achar engraçado, ninguém vai entender aonde vai está a graça na história.
Ele disse:
-Camonnnnnn..You cannnnn .... Aí me falou assim:
-Mas pare de escrever em inglês, você está no Brasil. E nem começou a escrever o blog ainda.
Em seguida comentou com tom baixo e desconfiado:
-Achava que Brasil era com Z, e continuou a falar:
-Tudo bem, você já vai morrer de rir quando acordar e lembrar que conversamos mesmo, também todos vão continuar achando que você é meio doido. Você nunca ligou para isso, certo?!Tem tudo para ser legal. O que você tem a perder?
Eu disse:
-Pode ser, já tenho até um comentário legal que aconteceu e acontece muito comigo.
Ele disse:
-Então agora pare de viajar na maionese, acorde, pense nisso, ria um pouco mentalmente e depois a gente se fala. Tem muita gente querendo informações sobre o Bee movie, é onde está meu foco agora.
-Ahh, ia me esquecendo. O nome do blog.
Eu disse:
-Podia ser..hummmm
Ele disse:
-Ócios!!!!
Eu disse:
-Do ócio!!!
Ele disse: Yes!!!Eu posso falar inglês, pode escrever essa.
-O Kramer te manda um abraço, ele sabe que você o acha o melhor da série.
-By.
E assim nasceu o Ócios do ócio.
Eu sou Fabiano Ribeiro e estarei por aqui.
Sejam bem vindos! Em breve o primeiro comentário sobre o nada.
Ahh, minha esposa riu quando contei isso e fez aquela cara de... "Olha a nova viagem do cara".

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Cheguei chegando!


Olá. Em breve contarei como surgiu a idéia de criar este blog, e o porquê, para quê, com o quê, faze o quê e etc.
Logo ao lado, vocês estão vendo os personagens que me incentivaram a começar essa titica. São eles os culpados.
Eles insistiram muito. Então, nasceu.
Até breve!