domingo, 20 de janeiro de 2008

Peripécias de uma viagem!

Hi!
Estou de volta.
Demorei um pouco porque estava em São Paulo a trabalho. Tentei escrever de lá mesmo, mais como já falei em um Post anterior, o sono e o cansaço me venceram por nocaute.
Eu tenho muitas outras coisas para contar aqui, mas passei por algumas situações e acontecimentos nesta viagem, que tenho que descrevê-los antes que eu me esqueça. Como já aconteceu com várias outras histórias. Não me lembro delas, mas com certeza as esqueci! “(Nossa, Aristóteles me invejou agora)...”
Para começar, aconteceu algo quando estava indo para São Paulo, que sempre acontece comigo e nunca me lembro de contar a ninguém. Mas agora lembrei.
Durante a viagem, como de praxe, o telefone celular tocava muitas vezes para sanar algumas dúvidas. Como deixei uma pessoa em Belo horizonte, fazendo parte do meu serviço que ficou para trás, isso já era de se esperar.
Em um desses telefonemas, o chupisco que me ligou, pediu a senha do meu e-mail para pegar umas informações que ele precisava, quando fui passar a senha do meu e-mail, dicas de passagem, que uso essa senha diariamente, me deparei com um pequeno problema muito corriqueiro. Eu não lembrava da senha. Eu sabia a senha, mas não conseguia dizer os números. Errava todas as vezes que dizia.
Vocês devem estar perguntando: “Mas como assim não se lembra, usa todos os dias. Se ele usa, é por que digita a senha e assim sendo, tem que lembrar”.
Negativo! Eu digito a senha, mas tenho decorado a posição dos dedos no teclado e não os números. É uma senha dedodidática para quem não conhece.
Passamos tanto tempo digitando a mesma senha, que a gravação dos números chega a ficar obsoleto. Automatismo puro, apenas tascamos os dedos lá no teclado e pronto, só sabemos a posição dos dedos.
Essa situação foi muito engraçada, porque eu não sabia falar a senha correta e o chupisco do outro lado da linha, não entendia como eu sabia uma senha, mas não sabia ao mesmo tempo. Depois de tanto errar a senha, já meio frustrado, pedi para esperar um pouco:
- Espere um pouco!
Peguei o teclado do telefone, olhei para ele com aquela cara de “Putzzzzzaaa”, e tentei simular o teclado do computador. Só que o teclado numérico dele era diferente, sendo assim, não ajudou muito. Diante dessa situação, fechei os olhos e imaginei o teclado de um computador, aí fiquei digitando a senha no ar e de olhos fechados dentro do carro. Igual um retardado mesmo. A colega que estava do meu lado, deve ter pensado o que ela esava fazendo ao lado de um louco como eu. Acho que pensava assim: “Eu queria ter ido de avião...”.
Até eu acertar a senha, foram algumas digitadas virtuais. Foi hilariante.
Além disso, também vi algumas placas muito legais na estrada. Eu sempre quis falar sobre elas e só agora tive oportunidade. Vejam que magaaavilha.
Homens cruzando na pista. É isso mesmo. Estava escrito deste jeito. “Que placa imoral e estranha.....Rs. Não poderiam dizer que havia homens trabalhando na pista, ou transitando e etc. Caracolis.
Outra.
Veículos longos a 30km. “Rodei 40 Km e nem veículos curtos passaram. Só tinha eu na estrada. Como uma placa pode prever os veículos a 30 km? Rs”.
Mais uma.
Depressão na pista. “Já imagino aqueles homens que cruzaram na pista anteriormente, todos deprimidos. Com muita depressão. Rs...”.
E essa.
Banda sonora. “Quem tocaria na estrada”
Só mais uma.
Trânsito proibido a carros de mão. “Sem comentários”
Depois de me deliciar com estas placas, mais uma vez o celular tocava. Como eu estava dirigindo, a contra gosto atendi o celular com muita cautela e sem perder a atenção da longa e retilínea estrada. “Digo a contra gosto, porque é errado, perigoso e contra a lei” Mas foi necessário e estava em baixa velocidade. Aconteceu mais ou menos assim:
- AlôÔ!!
- Não estou ouvindo nada!!Heim??
- Quem?? Não ouvi! Está baixo de mais. Igual mosquito...Alô!...Alô!.
- Quem fala?
Tudo isso aconteceu, com a colega do meu lado diante daquela gritaria. Ela já me olhava com aquela cara de espanto. Devia estar pensando... "É doido mesmo".
Aí, percebi que tinha atendido o celular do lado ao contrário. Falar na parte de trás do celular ia ficar longe mesmo. Difícil assim. Que mancada!
Ia me esquecendo. Toda vez que chupisquinho ligava no celular, e minha colega atendia pois eu estava dirigindo, ele perguntava assim:
- Opa, O Fabiano está aí?
"Putzzzzzaaaa".
Não, eu saia do carro para dar uma pescada enquanto ela descansava no banco do carona, ou talvez ela tivesse me deixado em alguns dos portais que existem nas estradas"Em outo Post falo deles". São uns portais que nos levam a outras dimensões. Rs.
Já no Flat que hospedei, fui buscar algumas coisas no apartamento e entrei no elevador com um colega de trabalho, um chupa-cabra que trabalha comigo. Aproveitando a situação, ele me dirigiu a palavra dizendo:
 - Vou soltar uma bufa aqui no elevador.
 - Para! Aqui não!Deixa de ser escroto.
 - Você fez isso comigo em Bh.
- Mas a gente estava dentro do banheiro caraca. É bem diferente.
- Oh, minha preocupação.
- Pummmmmmmmmmm!
- Putzaaaaaaaa!!!!
- hehehehehe
- Seu peroba!
- Você pediu. Não vou ficar sozinho na pior aqui.
- Toma!
- Fiiiiiiiiisssssssssssss
- Putzaaaaaa!
Nesse momento olhamos para o display do elevador e percebemos que o mesmo tinha travado e estávamos presos no danado.
- Putzzzzaaaa!! Estragou o elevador.
- Brinca não.
- Pior que é. Liga aí nesse telefone e pede para alguém resolver isso.
- Está quente aqui meu.
Nós. “Cafungada coletiva nos gases nobres. Um tragando o gás do outro”.
Que final legal, dois marmanjos barbados, cheirando gases do outro dentro do elevador. Duas crianças. Mas ele começou.
Não tinha uma hora melhor para estragar o elevador não?
Quando voltamos para o curso, em um determinado momento ouvimos um barulho estranho e distante dentro da sala de eventos. Olhamos para trás e reparamos alguém espancando o vidro da porta da varanda. Estava com o rosto colado na porta, tentando enxergar sobre a película negra espelhada. Era um outro colega. O Et de varginha foi atender o celular na varanda e fechou a porta. Ela só abre por dentro.
Víamos seus gestos do outro lado do vidro, implorando para alguém ir até lá abrir aquela porta. Rs.
Com ele não conseguia enxergar através do vidro, falei para alguém ir lá e acabar de fechar a cortina.
- Deixa ele curtir o calor lá fora um pouquinho.
Lá estava mais ou menos 35 Graus, e na nossa sala estava uns 21 Graus. Hehehhe
Rimos um pouquinho.
Tínhamos que ter filmado isso.
Eu tenho muitas outras coisas da viagem para falar, mas novamente estou com muito sono e vai ficar para uma outra vez.
Talvez sim, talvez não.
Quem sabe.
Ah, não tentem fazer aquilo no elevador. Pode ser perigoso.
Talvez seja mais perigoso que falar no celular dirigindo em uma estrada.