sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

A lata...


Hi.
Trabalhei alguns anos em uma empresa, na qual eu viajava todos os meses para várias cidades de Minas.
Neste período, eu tinha um colega de trabalho que possuía o mesmo cargo que o meu, às vezes acabávamos nos encontrando em algumas dessas cidades.
Esse colega tinha um hábito, de sempre que chegava em hotéis ou eventos que tivesse latinhas de refrigerantes guardados em um “Frigobar”, antes de abri-las, dava uma lavada caprichada nas bichinhas. Claro que é normal lavar uma lata, mas o cara era tosco e não ligava muito para higiene. Sendo assim, era muito estranha sua atitude. Imaginem. Um desmazelado como ele, preocupado com a lavagem de latas armazenadas em geladeiras.
Sei não heim. Um cara que deixa cair um salgado no chão, pega novamente, sopra e enfia na boca. Ia ficar lavando latinhas? Nesse coelho tinha mato!
Bem, eu sempre me questionava quanto a suas atitudes latastísticas, mas acabava me esquecendo de perguntá-lo sobre esse seu velho costume de limpar tanto as latas. Passava despercebido. Até que um dia nos encontramos em Juiz de fora. Aí, tudo mudou...
O hotel estava cheio e como só ficávamos neste lugar, resolvemos dividir um quarto com três camas de solteiro. Tratando de quem era e que sempre gostei de privacidade, fiquei meio temeroso e apreensivo com essa situação, mas não tive outra escolha. Então, durante essa hospedagem, em um determinado dia, estava eu saindo do banho e ao abrir a porta do banheiro, virei para a direita onde estavam as camas, e ao fazer essa curva fui surpreendido com umas das cenas mais bizarras, esdrúxulas, nojentas, desestimuladoras e traumatizantes da minha vida. Dei de cara com o esse indivíduo deitado na cama e pelado. Isso mesmo, arreganhado como um frango desossado. Estava com as negoças toda de fora e com uma latinha de refrigerante entre as nádegas. Foi um susto imenso. Não sei nem explicar, a sensação horrível de ver aquele sapo boi na cama, com suas asquerosas partes de fora e uma lata entre suas extremidades. Urghhhhhhhhh. Diante desse filme de terror, eu gritei:
- Que merda é essa cara?! Você está louco? Tampa essa porcaria aí! E pra quê essa lata no seu fudú? O que você está fazendo?!.
- Ahh, eu estou todo assado cara. Tenho a perna muito grossa e quando ando muito, fico muito assado, aí a latinha geladinha dá uma refrescada boa. Ahhhhrsssss
- Putzaaaaaaaa. Que titica meu. Para com isso!É Por isso que você vive lavando essas latas, não é?!
- É. Por isso mesmo. Todo mundo deve usar essas latinhas no rabo.Heheheheheh
- Todo mundo uma pinóia. Eu nunca fiz isso.
- Não fez porque você não é meio gordinho.
- Sai pra lá. Cada louco com sua doideira.
- Então vou vestir aqui para descermos e jantarmos.
- Pode ir. Não vou jantar hoje. Perdi o apetite. Rs. Tenho um salgadinho aqui. Vou comer e ficar aqui jogando um game no quarto mesmo.
- Então beleza, guarda a latinha aí pra min.
- Sem chance! Sopa de tamancos isso. Vai se lascar pra lá!Se mandar essa lata ela vai direto para o chão!
Chegando em Belo horizonte, contei para um gerente que nem gostava de uma história e de encher o saco dos outros. Contei a verdade. Falei que estava no hotel com o chumbregado do camarada, e quando saí do banheiro, o peguei tentando introduzir uma latinha de refrigerante em seu orifício bufante. Foi uma festa.
Depois disso nunca mais olhei para uma latinha com bons olhos. E sempre que possível, lavo mesmo! Essa cena vai ser difícil de esquecer.
Bicho tosco viu. Mas era uma figura. Gente boa.
Mas desde essa época, chego em hotéis e lavo as latas antes de abri-las. Forever! Coliformes fecais. Estou fora!
Tenho quase certeza que a partir de agora, vocês também lavarão todas as latas que estiverem em geladeiras de hotéis.
Ou então, corram o risco de comer alguns oxiúrus. Rs.

domingo, 20 de janeiro de 2008

Peripécias de uma viagem!

Hi!
Estou de volta.
Demorei um pouco porque estava em São Paulo a trabalho. Tentei escrever de lá mesmo, mais como já falei em um Post anterior, o sono e o cansaço me venceram por nocaute.
Eu tenho muitas outras coisas para contar aqui, mas passei por algumas situações e acontecimentos nesta viagem, que tenho que descrevê-los antes que eu me esqueça. Como já aconteceu com várias outras histórias. Não me lembro delas, mas com certeza as esqueci! “(Nossa, Aristóteles me invejou agora)...”
Para começar, aconteceu algo quando estava indo para São Paulo, que sempre acontece comigo e nunca me lembro de contar a ninguém. Mas agora lembrei.
Durante a viagem, como de praxe, o telefone celular tocava muitas vezes para sanar algumas dúvidas. Como deixei uma pessoa em Belo horizonte, fazendo parte do meu serviço que ficou para trás, isso já era de se esperar.
Em um desses telefonemas, o chupisco que me ligou, pediu a senha do meu e-mail para pegar umas informações que ele precisava, quando fui passar a senha do meu e-mail, dicas de passagem, que uso essa senha diariamente, me deparei com um pequeno problema muito corriqueiro. Eu não lembrava da senha. Eu sabia a senha, mas não conseguia dizer os números. Errava todas as vezes que dizia.
Vocês devem estar perguntando: “Mas como assim não se lembra, usa todos os dias. Se ele usa, é por que digita a senha e assim sendo, tem que lembrar”.
Negativo! Eu digito a senha, mas tenho decorado a posição dos dedos no teclado e não os números. É uma senha dedodidática para quem não conhece.
Passamos tanto tempo digitando a mesma senha, que a gravação dos números chega a ficar obsoleto. Automatismo puro, apenas tascamos os dedos lá no teclado e pronto, só sabemos a posição dos dedos.
Essa situação foi muito engraçada, porque eu não sabia falar a senha correta e o chupisco do outro lado da linha, não entendia como eu sabia uma senha, mas não sabia ao mesmo tempo. Depois de tanto errar a senha, já meio frustrado, pedi para esperar um pouco:
- Espere um pouco!
Peguei o teclado do telefone, olhei para ele com aquela cara de “Putzzzzzaaa”, e tentei simular o teclado do computador. Só que o teclado numérico dele era diferente, sendo assim, não ajudou muito. Diante dessa situação, fechei os olhos e imaginei o teclado de um computador, aí fiquei digitando a senha no ar e de olhos fechados dentro do carro. Igual um retardado mesmo. A colega que estava do meu lado, deve ter pensado o que ela esava fazendo ao lado de um louco como eu. Acho que pensava assim: “Eu queria ter ido de avião...”.
Até eu acertar a senha, foram algumas digitadas virtuais. Foi hilariante.
Além disso, também vi algumas placas muito legais na estrada. Eu sempre quis falar sobre elas e só agora tive oportunidade. Vejam que magaaavilha.
Homens cruzando na pista. É isso mesmo. Estava escrito deste jeito. “Que placa imoral e estranha.....Rs. Não poderiam dizer que havia homens trabalhando na pista, ou transitando e etc. Caracolis.
Outra.
Veículos longos a 30km. “Rodei 40 Km e nem veículos curtos passaram. Só tinha eu na estrada. Como uma placa pode prever os veículos a 30 km? Rs”.
Mais uma.
Depressão na pista. “Já imagino aqueles homens que cruzaram na pista anteriormente, todos deprimidos. Com muita depressão. Rs...”.
E essa.
Banda sonora. “Quem tocaria na estrada”
Só mais uma.
Trânsito proibido a carros de mão. “Sem comentários”
Depois de me deliciar com estas placas, mais uma vez o celular tocava. Como eu estava dirigindo, a contra gosto atendi o celular com muita cautela e sem perder a atenção da longa e retilínea estrada. “Digo a contra gosto, porque é errado, perigoso e contra a lei” Mas foi necessário e estava em baixa velocidade. Aconteceu mais ou menos assim:
- AlôÔ!!
- Não estou ouvindo nada!!Heim??
- Quem?? Não ouvi! Está baixo de mais. Igual mosquito...Alô!...Alô!.
- Quem fala?
Tudo isso aconteceu, com a colega do meu lado diante daquela gritaria. Ela já me olhava com aquela cara de espanto. Devia estar pensando... "É doido mesmo".
Aí, percebi que tinha atendido o celular do lado ao contrário. Falar na parte de trás do celular ia ficar longe mesmo. Difícil assim. Que mancada!
Ia me esquecendo. Toda vez que chupisquinho ligava no celular, e minha colega atendia pois eu estava dirigindo, ele perguntava assim:
- Opa, O Fabiano está aí?
"Putzzzzzaaaa".
Não, eu saia do carro para dar uma pescada enquanto ela descansava no banco do carona, ou talvez ela tivesse me deixado em alguns dos portais que existem nas estradas"Em outo Post falo deles". São uns portais que nos levam a outras dimensões. Rs.
Já no Flat que hospedei, fui buscar algumas coisas no apartamento e entrei no elevador com um colega de trabalho, um chupa-cabra que trabalha comigo. Aproveitando a situação, ele me dirigiu a palavra dizendo:
 - Vou soltar uma bufa aqui no elevador.
 - Para! Aqui não!Deixa de ser escroto.
 - Você fez isso comigo em Bh.
- Mas a gente estava dentro do banheiro caraca. É bem diferente.
- Oh, minha preocupação.
- Pummmmmmmmmmm!
- Putzaaaaaaaa!!!!
- hehehehehe
- Seu peroba!
- Você pediu. Não vou ficar sozinho na pior aqui.
- Toma!
- Fiiiiiiiiisssssssssssss
- Putzaaaaaa!
Nesse momento olhamos para o display do elevador e percebemos que o mesmo tinha travado e estávamos presos no danado.
- Putzzzzaaaa!! Estragou o elevador.
- Brinca não.
- Pior que é. Liga aí nesse telefone e pede para alguém resolver isso.
- Está quente aqui meu.
Nós. “Cafungada coletiva nos gases nobres. Um tragando o gás do outro”.
Que final legal, dois marmanjos barbados, cheirando gases do outro dentro do elevador. Duas crianças. Mas ele começou.
Não tinha uma hora melhor para estragar o elevador não?
Quando voltamos para o curso, em um determinado momento ouvimos um barulho estranho e distante dentro da sala de eventos. Olhamos para trás e reparamos alguém espancando o vidro da porta da varanda. Estava com o rosto colado na porta, tentando enxergar sobre a película negra espelhada. Era um outro colega. O Et de varginha foi atender o celular na varanda e fechou a porta. Ela só abre por dentro.
Víamos seus gestos do outro lado do vidro, implorando para alguém ir até lá abrir aquela porta. Rs.
Com ele não conseguia enxergar através do vidro, falei para alguém ir lá e acabar de fechar a cortina.
- Deixa ele curtir o calor lá fora um pouquinho.
Lá estava mais ou menos 35 Graus, e na nossa sala estava uns 21 Graus. Hehehhe
Rimos um pouquinho.
Tínhamos que ter filmado isso.
Eu tenho muitas outras coisas da viagem para falar, mas novamente estou com muito sono e vai ficar para uma outra vez.
Talvez sim, talvez não.
Quem sabe.
Ah, não tentem fazer aquilo no elevador. Pode ser perigoso.
Talvez seja mais perigoso que falar no celular dirigindo em uma estrada.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Beng! 10 a zero para o sono!

Noieteee.
Tinha um novo post para hoje, mas estou com muito sono e está tarde de mais. Não estou dando conta de escrever.
Fica para depois.
Aliás, já estou dormindo acordado....”(Existe isso?)”
Tentarei postar no sábado ou domingo.
Fui.

Ps. Quem sabe amanhã.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Elemento Surpresa.



Olá.
Uma vez fui comprar alguns salgadinhos em um supermercado, e ao lado deles tinha um pequeno fardo com três unidades do mesmo salgado. Se não me falha a memória, custava R$2,50(Dois reais e cinqüenta centavos). O que eu ia comprar antes era o mesmo salgado, só que era avulso. O preço unitário era R$0,60(Sessenta centavos).
Ao me deparar com essa situação, perguntei ao caixa se não estava errado, pois pagaria R$1,80(Um real e oitenta centavos), por três unidades avulsas, e no fardo fechado com a mesma quantidade, sairia por 2,50(Dois reais e cinqüenta centavos).
Então como eu compraria seis unidades, o preço avulso sairia R$3,60 e no fardo pagaria R$5,00 reais, com a mesma quantidade.
O caixa falou que estava certo. Que o preço era esse mesmo.
O diáaalogooo:
- Mas que vantagem alguém teria com isso.
- A empresa não joga para perder. Deve ser assim mesmo.
Aí, chamou o supervisor responsável que lá chegando ouviu os fatos e concluiu com seu intuitivo chutômetro aloprado:
- É assim mesmo. É mais caro por causa da embalagem.
- A embalagem? Como assim?
- Possuindo uma embalagem a mais para colocar os três pacotes de salgado dentro, fica mais caro. Por causa do Material
- Você está falando sério?
- Sim. É isso mesmo. São jogadas de marketing!
Eu logo pensei comigo mesmo: “Nooooossaaa, que maionese braba”.
Diante de todas convergências fatoriais e matemáticas, mais uma vez conferi a marca, a quantidade de gramas, sabores e etc. Sendo assim, constatei que era realmente o mesmo salgado. Aí, tive mais certeza ainda da viagem dos dois paladinos “Olivetos” comercias.
Tendo todos os fatos declarados e esclarecidos, finalizei minha compra:
- Tudo bem!
- Vou levar sete!
- Sete.
- Avulsos.
- Esse marketing me atingiu mais.
- Acho que foi subliminar.
Olharam para minha cara e um deles disse:
- Como assim subliminar?
Aí falei para esquecerem aquilo e devolvi os dois fardos encantados e marketados. Mas não antes de dizer mais uma coisa:
- O troco dos cinco reais que lhe dei, pode me dar de chicletes.
Confesso que saí dali com uma dúvida cruel.
Será que tinha um bonequinho surpresa dentro daquele fardo?
...Nunca vou saber.
Aquela resposta não podia ser uma viagem coletiva de todos na loja, devia ter um elemento surpresa....Ah devia...
Alguns brindes.
Como bonequinhos de chumbos, dadinhos e etc.
Só pode.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Lostzila na Pampulha.


Aqui em Belo Horizonte, tem uma lagoa enorme que se chama Pampulha. Em uma determinada parte dela, existe um parque ecológico com uma área verde bem grande. Entre a orla da lagoa e o parque, fica uma formação de piscinas de tamanho médio com a água da própria lagoa “(Não animal, água do Rio Arrudas)”. Em quase toda a extensão da lagoa com o parque, você só consegue visualizar a lateral dele cercada por enormes árvores com pequenas cavidades entre os arbustos. Aliás, apenas um lado do parque é coberto por árvores assim. Sendo assim, não consegue ver o que há no parque.
Uma bela manhã estava eu indo para o trabalho pela orla da lagoa, e pisava fundo no carango. Eu estava com uma velocidade aproximada de cinqüenta km “(Que venloncidade)”, quando de repente, percebi na lateral do parque, um estranho movimento como proporções animalescas pelas arestas das arvores. Tinha uma cor amarelada escura com rajadas negras. Estava com uma velocidade crescente e no mesmo sentido que eu circulava. Fiquei um pouco curioso e surpreso com aquele OVNI gigantesco que percorria entre as árvores. Achando aquilo muito estranho, com ajuda da minha brilhante e fantasiosa mente, que também cria besteiras numa veloncidandee, em frações de segundos lembrei do Lostizila do seriado Lost, e todo aquele matagal sinistro da série. Por um momento, eu parecia estar em uma cena do desenho “O mundo fantástico de Bob”. Logo em seguida, acelerei mais o carro para tentar identificar o gigante veloz e amarelado, que corria pela floresta desenbestadamente “(Consulte Dicionário Mineirês)”. Não conseguia vê-lo direito por causa de tantas árvores. Enxergava apenas rajadas amareladas muito grandes entre as lacunas dos arbustos e em grande velocidade.
Comecei a me indagar mentalmente, que animal seria aquele. Considerando seu tamanho, poderia até ser uma mistura de Girafa com Elefante, um Girafante quem sabe(Putz). Mas era impossível um mutante em 2008, e logo pela manhã. E o que um Girafante estaria fazendo no parque ecológico, se o zôo fica do outro lado da lagoa. E um animal enorme não ia fugir do zôo e correr para o parque. Mesmo que fosse um possível hipopótamo atômico, raro e recém chegado às escondidas no Zoológico. Com essas idéias totalmente ridículas e idiotas, logo descartei essa hipótese. Brincadeira a parte, lá estava eu mais curioso ainda e pensando:
- Que animal estranho será esse?
- Um parque aberto e ecológico. Não pode ter um animal com tamanha proporção neste lugar. Ali só tem pássaros e pessoas!
-Mas já acharam um crocodilo enorme ali.
-Quem sabe pode ser algo novo.
-Aqui tem muita paca também. “(Que comparação)”
Enquanto estava neste momento indagástico, filosófico, Butanizónico e científico, percebi que as árvores estavam diminuindo e era chegada a hora da revelação. Finalmente eu veria a criatura bizarra que ali transitara, e que roubava minha atenção e vinha tomando meus preciosos poucos minutos matinais de relaxamento “pré-labutal.” (Só no mineirês)
Então, acelerei mais e avistei a parte frontal do Godzila. Para minha surpresa, e em tempo real, percebi que a frente dele tinha uma cor azulada e bem menor que o corpo que o acompanhava. Ao tudo se iluminou.
Preparem-se para o que vou descrever!
Olhei bem para a lateral em que ele saía e vi um enorme caminhão saindo de dentro da verdejante selva. Tinha a frete de cor azul bem fosca e envelhecida, e uma carroceria enorme, com uma carga bem grande e rechonchuda, que parecia muito ser areia. Estava coberta com uma lona amarela em tom escuro, infestada de rajadas negras.
Eu morri de rir e pensei:
- Seu retardado!
- Ninguém vai acreditar nisso!
- Isso só acontece com você mesmo!

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Annnhhh Pannstelariiiiia.


Há algum tempo atrás, todos os dias quando saia do trabalho, eu passava de carro em frente a uma pastelaria. Se não me engano, chama-se Pastelândia. Posso estar enganado quanto ao nome, mais o painel com desenhos enormes de pastéis eu nunca vou esquecer.
Eu, como um bom apreciador de pasteis fritos, apesar de comer esporadicamente, pois não são muito saudáveis, todas as vezes que passava pela porta da pastelaria, ficava imaginando aqueles suculentos pasteis de camarão, napolitanos, de queijo e etc. Entretanto nunca parava lá. Em um determinado dia da semana, resolvi que ao invés de almoçar, daria um pulinho na pastelaria e me entupiria de pasteis ao invés de almoçar. Sendo assim, combinei com um colega de trabalho que iríamos lá, para dar uma pequena estragada no nosso saudável organismo. Foi um dia de expectativas gordurísticas. Chegado à hora, saímos às pressas para a Pastelaria. Caminhamos intrepidamente ao sol de meio dia, e claro, imaginando aqueles desejados pasteis, com aquela Coka-cola bem gelada e um molhinho de pimenta para incrementá-los. Adentramos o local e talvez por nossa pressa e muito apetite, não conseguimos visualizar os preços e os sabores de pastéis, no quadro de opções e sugestões. Então, perguntei a Senhora que estava lá do outro lado do balcão:
Boa tarde. Quais os sabores de pasteis que a Senhora têm aqui?
“Agora acompanhem o nosso pequeno diálogo e se pasmem”.
-Pastel? A gente na vende pastel aqui!
-Mas como não vendem? Aqui não é a Pastelândia? Aqueles desenhos no painel na frente da loja não são pasteis?
-Sim, são! Mas só servimos “Pratos feitos” e marmitas para entrega. Já tem quase um ano.
-A Senhora está brincando não é?
-Não, é verdade moço!
Olhei para cara do meu colega com aquele olhar de “Putzzzz que tosco”, pensei, pensei, lembrei de nossa caminhada no asfalto quente com aquele sol radiante, virei para tia e disse já olhando para as opções do dia:
-Então me dá dois “PF´s” aí Senhora. Com omeletes bem caprichados.
-Ah. Também traz uma Coka-cola por gentileza.
-Só em têm guaraná moço.
-Está bem, pode ser. “Aquele pode ser desanimaaaado.”
Moço, Mas é da marca “Tal????”, pode ser?. ”Refrigereco que nem me lembro o nome”.
Diante de todo ocorrido, olhei mais uma vez para meu colega, ele olhou pra min, eu olhei novamente para a Senhora, e fiz a seguinte pergunta?
O omelete. Tem com sabor de Pastel?
Heheheheh, tem não moço!....
E Molho de pimenta, aqui tem?....

Dá para acreditar nessa história?! Coisas de Belzonte...

domingo, 6 de janeiro de 2008

Roqueeeee!!


E aí pessoas! Tudo Bem?!
Eu ia colocar a foto do microfone original, mas é muito brega. Achei melhor essa foto com um tom mais clássico he.he.he. Para não cair à qualidade gráfica do blog. Ai, ai, ai.(Que asneira)
Vocês devem está pensando, que microfone é esse?!Esse cara é louco? Vou esclarecer.
É o microfone do Sr Silvio. Sr.Silvio Santos... Ele mesmo, o do Sbt.
Sabemos do seu poder criativo de arrumar lindos nomes para os programas no seu canal de tv, e sua capacidade sensacional de dar aquela “bregada” na maioria deles. Sem contar algumas traduções dos títulos dos seriados. São espetaculares.
É cada nome mais engraçado que o outro.
Acho que descobri o segredo dele. Chama-se Roque. O Silvio vira para ele e fala:
- Roqueeeeee, que nome dou para esse programa? E Thanananammm, a preciosidade sai fresquinha.
Vejam só alguns dos nomes que me lembro.
O sinos de Belém(Ai) – Topa tudo por dinheiro – Roletrando – Roda,roda(Ui) – Topa ou não topa – Boa noite Cinderela(Humm) – Além da verdade – Dois a um – Vamos nessa – Rei majestade(Putzaaa) – Bailando por um sonho(Nóó) – Sete e meio – Canta dança minha gente – Xaveco – Vamos brincar de forca – Jogo do sobe e desce(Nusga) – Elas disse, ele disse – Três no jogo .
Meu Deus. São tantos os nomes, mas ainda não terminamos...
Temos os campeões:
Cuidado com a buzina(Áuu) – Casais na berlinda(Fíííuu) – Os Galãs cantam e dançam – Só compra quem tem(???) – Se rolar rolou – Fórmula B – Hot,Hot,Hot(Putzzz) – Jogo do Diga Diga(Esse doeu), e eu compro seu televisor(Um Inside). Risos.
E com vocês!!!!!!!! O mais novo programa:
“Você é mais esperto que um aluno da quinta série?” (Ow My Goddd)
E as novelas que ele arruma?!Cada uma com o nome mais legal que o outro.
Poucas, poucas pulgas – Mariana da noite - Maria do Bairro(Será qual heim?) - A usurpadora - Café com aroma de mulher – Canavial de paixão(Será que se amavam e chuapavam canas?) - As pupilas do Senhor Reitor(Nossaaááá´), Pupilas foi sopa de tamanco.
E a vencedora!!! Pícara sonhadora. (E isso mesmo).
E os seriados?!! Ele dá aquela pitada a La Roquez...
Exemplo:
Freshe Prince of Bell Air - Seu canal coloca o nome de “Um maluco no pedaço”.
Smallville – Tem a tradução com “As aventuras do Superboy e ainda coloca o nome da cidade de pequenopoles”. Fera neném!
Joey – Vida de artista (Tudo haver)
Twins – Q.i da loira
Dead Zone – O vidente (Caracolis)
E vários...
Até no jornal ele conseguiu uma proeza. As pessoas ligam ao vivo e fazem comentários sobre as matérias do dia com os jornalistas. Os apresentadores quase sempre ficam desconcertados, com o monte de asneiras que ouvem. E quando as pessoas não calam a boca e falam sem parar. Fica muito engraçado. O tempo vai passando, o Ancora envermelhando, seu tempo acabando e tudo piorando, e ando, ando ando.... É uma dificuldade enorme para cortá-los. O ancora do jornal deve pensar sempre assim:
“De quem foi essa idéia ridícula de colocar os telespectadores ao vivo no jornal para dar seus pitacos. Pra que eu saí da Globo?!!!”
Vamos falar para ele de quem é a culpa. A culpa é do Roqueeeeeee..
O Silvio é o cara!
Brincadeirinha Sr.Silvio. Sabemos que tem mais dedos nessas histórias. Mas que é engraçado é!

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

A saga da celulose


Tem uma coisa que sempre acontece comigo e acho muito engraçado. Toda vez que vou comprar um jogo de vídeo game, levo um papel de rascunho para não esquecer os nomes dos jogos. Escrevo bem rabiscado mesmo, são aquelas escrituras em hieróglifos que só nós autores entendemos. Quando chego nas lojas, olho no papel e pergunto se têm os jogos, todas as pessoas que me atendem ficam hipnotizadas com o insignificante papel em minha mão, não sei se é curiosidade, ou por força do hábito, o que sei, é que sempre querem ler o papel a todo custo. Ele tem uma força mágica atrativa.
Eles devem ficar pensando “O que será que está escrito ali, esse cara deve está lendo tudo errado, a letra dele deve ser horrível, esse cara na sabe ler, preciso ler esse papel, eu não tenho o jogo, mais deve ser o que eu tenho e ele não consegue ler”.
Não têm outra explicação. Só pode ser isso.
Outro dia mesmo fui comprar um jogo para meu afilhado, e levei uma listinha com alguns nomes, mas o jogo que eu queria mesmo era o Guitar Hero Hack Rapack ou Hack version.
Nas lojas, tinha apenas os mais comuns, Guitar Hero I, II e o III, que não tem os nomes igual aos que descrevi acima.
Em todas lojas eu pedia os jogos que anotei no papel, e eles respondiam que só tinham o I, II e o III. Mesmo assim, todos eles insistiam em pegar e ler o papel que estava na minha mão. Aí eu sempre dizia:
Você não vai entender minha letra, e eles insistiam para ler.
Hora bolas, se só tem aqueles nomes dos jogos, e eu pedi outros que eles já sabem que não tem, para que ler o papel que eu mesmo fiz? Eles não têm os jogos mesmo! Se quisessem o papel para conferir uma possível pronuncia errada, até seria aceitável, mas nããããão, eles não tem os jogos.
Será que pensam que eu escreveria uma parte do nome do jogo correta, e a outra metade toda errada? Que nem eu mesmo saberia a pronúncia. Mesmo assim não justifica, não tem o dito cujo do jogo mesmo.
PARA QUE LER O PAPEL?
O que mais me intriga é o fato das pessoas mesmo depois de dizerem que não tem os jogos, e já terem afirmado isso, e eu já ter falado que não são os jogos que eles têm que eu quero, e já ter falado o nome correto dos jogos, e mesmo assim eles ainda insistirem em pegar o papel para ler. Querem ler a qualquer custo.
É a mesma coisa de perguntar sem tem o jogo preto e o vendedor dizer que só tem o vermelho, e com toda essa informação ainda pedir para ler o papel, e pensar com ele mesmo, “Esse camarada não deve saber ler vermelho, deve ser vermelho o jogo, me dá isso aí e deixa-me ler... Você não entende nada de nome de jogos”.
Diante dos fatos, tomei uma medida muito enérgica (Para na dizer dura). A partir de agora, sempre que eu sair à procura de jogos, ou qualquer coisa que tenha que escrever para não me esquecer, colocarei tudo em húngaro ou alemão. Quando a pessoa me pedir o papel, vou dizer a mesma coisa que digo sempre, e com aquela voz calma:
Você não vai entender o que está aí.
E eles falarão assim:
Entendo, entendo...
Aí entregarei o cobiçado papel....
Vai ser divertido.
Ah. A propósito. O jogo Guitar Hero é muito divertido e vicia um pouquinho!!Principalmente com a Guitarra de acessório. Alucinante.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Sonham os andróides com carneiros elétricos?


Bem, o que vou escrever parece loucura, mas é a pura verdade.
Acho que já ficou bem visível que sou um admirador do seriado Seinfeld e do trabalho do Jerry Seinfeld. Pois é, vamos ao início, onde e como tudo começou. Foi assim:
Estava eu voltando de uma viagem que fiz para casa de uma família de amigos e irmãos camaradas, e tive um sonho muito engraçado e real. Nele, o próprio Jerry Seinfeld, chegou ao meu lado, sentou e falou:
-Porque você não escreve um blog sobre nada.
Eu disse:
-Como assim? Escrever um blog sobre nada?
Ele disse:
-É, sobre o nada.Você não adora e se identifica muito com meu seriado que é sobre nada?” Quando vê o seriado, você morre de rir sozinho na sua sala. Além de escrever sobre nada, não vai se importar com quem vai ler mesmo, ou o que podem pensar, ou quando vai acabar. É para você mesmo.
Olha as vantagens: Não tem que agradar ninguém, pode escrever tudo errado que dificilmente alguém vai ler, e vai se divertir muito.
Eu disse:
-Mas será que ficaria legal? É tanta coisa que penso e vejo no dia a dia, e só eu devo achar engraçado, ninguém vai entender aonde vai está a graça na história.
Ele disse:
-Camonnnnnn..You cannnnn .... Aí me falou assim:
-Mas pare de escrever em inglês, você está no Brasil. E nem começou a escrever o blog ainda.
Em seguida comentou com tom baixo e desconfiado:
-Achava que Brasil era com Z, e continuou a falar:
-Tudo bem, você já vai morrer de rir quando acordar e lembrar que conversamos mesmo, também todos vão continuar achando que você é meio doido. Você nunca ligou para isso, certo?!Tem tudo para ser legal. O que você tem a perder?
Eu disse:
-Pode ser, já tenho até um comentário legal que aconteceu e acontece muito comigo.
Ele disse:
-Então agora pare de viajar na maionese, acorde, pense nisso, ria um pouco mentalmente e depois a gente se fala. Tem muita gente querendo informações sobre o Bee movie, é onde está meu foco agora.
-Ahh, ia me esquecendo. O nome do blog.
Eu disse:
-Podia ser..hummmm
Ele disse:
-Ócios!!!!
Eu disse:
-Do ócio!!!
Ele disse: Yes!!!Eu posso falar inglês, pode escrever essa.
-O Kramer te manda um abraço, ele sabe que você o acha o melhor da série.
-By.
E assim nasceu o Ócios do ócio.
Eu sou Fabiano Ribeiro e estarei por aqui.
Sejam bem vindos! Em breve o primeiro comentário sobre o nada.
Ahh, minha esposa riu quando contei isso e fez aquela cara de... "Olha a nova viagem do cara".

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Cheguei chegando!


Olá. Em breve contarei como surgiu a idéia de criar este blog, e o porquê, para quê, com o quê, faze o quê e etc.
Logo ao lado, vocês estão vendo os personagens que me incentivaram a começar essa titica. São eles os culpados.
Eles insistiram muito. Então, nasceu.
Até breve!