terça-feira, 22 de dezembro de 2009

AA AA AAuuuuu

Próximo há um lugar que conheço, existe um encontro semanal chamado “Alcoólicos Anônimos”, no meu modo de ver o ângulo da situação, como já diz o nome, a reunião deveria ser algo no anonimato, reservado, no mínimo preservando a identidade de todos, certo?
Errado! Não é o que acontece lá.
Além de fazerem o encontro com as portas abertas, grande luminosidade no local e de janelas abertas, nos intervalos, todos ficam lá na entrada de bobeira; fumando, jogando um conversa fora, e o que é pior, ficam bebendo! Ééééééééééééé, isso mesmo que você leu, eles ficam tomando cafezinho lá fora, aquela coisa cafeínada, deixando todos ligadões, uhhhhhhhh. ´
Te peguei nessa.
Voltemos ao que interessa, outro dia estava passando nessa rua, e em frente à porta do “AA”, ouvi repentinamente alguém me chamar, era uma pessoa eu que conhecia lá do bairro, de uma época mais antiga, ele me acenou alegremente e disse:
- Eiii! Quanto tempo! O que está arrumando? Vê se aparece mais.
Quase me convidou para tomar um café lá com todos eles.
Agora a pergunta que não quer calar.
Não era para esse local ser bem reservado?
Com minha visão biônica, pude até ver um crachá no peito da criança, continha o nome em letras garrafais, FULANO DE TAL; parecia até que era uma daquelas pessoas que ficam nos bancos com um colete de “Posso Ajudar”, contendo o nome da pessoa em grande destaque.
Pra cá com esse negócio.
Agora vamos ficar sóbrios e falar sério. Outro dia li uma manchete de um conceituado jornal eletrônico e dizia:
"Depois de morto Michael Jackson vende milhões de cópias".
Morto vende alguma coisa? Não deveriam ter escrito que após a morte de Michael, foram vendidas tantas mil cópias? Daqui a pouco vão dizer que o Michael Jackson, depois de morto leiloou todas suas roupas, e sua cueca teve o maior lance. Já imaginou o Jackson pelado, morto e batendo o martelo:
One hundred thousand dólares. Auuuuuuuuuu!!!Vendida para o cavalheiro Macoli Counter.
O louco meu. E a propaganda que estava vendo agora pouco na tv, antes de escrever aqui; era de Shampoo e dizia que os cabelos ficariam quatro vezes mais macios.
Agora a pergunta que não quer calar. Mais macios que o que? Como não falaram, poderia ser mais macio que uma palha de aço, ou uma lixa; Aí, realmente, qualquer Shampoo proporciona mais maciez. Já que não disseram sobre o que era quatro vezes mais macio, subtendemos que poderia ser qualquer coisa dura e ruim, correto? Mais macio que palito, que anzol, chaves de aço, e qualquer coisa sólida é dura que posso existir, o Wolverine por exemplo.
Ainda bem que não falaram macios e resistentes, assim teria que processar a empresa, mais resistente que o Wolverine não existiria "né".

sábado, 19 de dezembro de 2009

I'm Back


Olá; estive em férias virtuais por um tempo, em breve voltarei a postar histórias educativas aqui, as vezes precisamos nos afastar um pouco das tecnologias...
É isso aí, eu volto logo. By.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Por trás das Grades

A Aí!Há Muito tempo não venho aqui. Fazer o que.
Em uma semana dessas que se passou, logo pela manhã, quando fui abrir o famoso site de busca da “Google”, percebi na parte superior do “Browser”, um desenho de código de barras, reparei bem na figura simples e diferente do que costumava a ver naquele local, o que me levou a ficar muito curioso e pensar no que poderia significar aquilo, o que poderia ter por trás daquelas linhas;
Os administradores dessa empresa sempre colocam desenhos temáticos neste local, ou algo que se refere a alguma data comemorativa ou coisa parecida, o importante, é que sempre mudam este logo acima do campo da busca, cada semana ou mês, é um tema diferente. Porém, este desenho especialmente, chamou muito minha atenção, era apenas um código de barras livre e solto no fundo branco da página, sendo assim, logo comecei a ficar mais curioso ainda, e queria entender o que aquele código queria dizer.
Qual segredo ele tinha por trás daquela máscara “Barcodítica”?
Comecei imaginar em como a empresa era inovadora, sempre usando e abusando de ações inusitadas e diferentes no mercado corporativo e comercial, aí, veio-me a luz:

Poderia ser uma promoção! E quem descobrisse o segredo primeiro e chegasse a desvendar a charada, ganharia um bom premio!

Por algum momento, comecei a desacreditar nessa idéia um pouco, pensando ser mais alguma coisa mirabolante do meu super-frutífero cérebro criativo, só que o tempo foi passando, minha mente trabalhando, e não agüentei ficar no anonimato, aquilo começou me incomodar novamente e tive que tomar uma medida drástica.
Comecei uma busca rápida pela internet para tentar descobrir o que era; uma pesquisa básica em busca de um tesouro no elo perdido, mas nada de descobertas, até eu lembrar de algo muito sábio; imprimir o código de barras e passar na leitora digital da empresa. Frustradamente, não obtive o sucesso desejado, ela não captou o código e fiquei sem a resultante dos catetos. Porém, outra idéia me veio à cabeça, lembrei de um cemitério tecnológico no trabalho, é em um momento único e vampiresco, vi claramente em minha memória fotográfica, uma caneta ótica jogada bem no canto da sala; suja, encardida, praticamente uma anciã eletrônica. Busquei a peça, instalei no meu computador, peguei a folha que havia imprimido o código, e fiquei ali me questionado se ela conseguiria captar aquilo e traduzir o código sem mais delongas. Continuei imaginando se apareceria um número de telefone, ou uma dica para outro caminho do premio, e fui viajando nesta linha de raciocínio.
Mas você deve estar pensando:
Que idiota, pensando que ia ganhar algo, ou descobrir alguma coisa naquelas barrinhas eletrônicas.
O mundo e para as pessoas que arriscam meu caro amigo (a).
Dessa vez a vitória foi minha. Banzaiiii.
Vou relatar o que aconteceu. Veja o que estava por trás do código e qual foi o resultado das “Combinações binárias barcodianas”.

Quando passei o leitor ótico pelo código de barras, ele logo apitou:

Piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

E a resultante logo apareceu em letras legíveis e bem visíveis. Veja abaixo:
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Google
Isso mesmo, escreveu google apenas, não acredita, imprima o código de barras acima, e passe um leitor óptico para ver o que aparece no Word, faça o teste.
Anh, o premio?! Éhhhhh....

Puaatzaaaaaaaa.

domingo, 5 de julho de 2009

Marketing Canino Z Brasil

Estou de volta.
Estava eu lendo uma revista esta semana, quando me deparei com o seguinte anúncio de uma ração canina:

“A Bruohhhh Dog Show bruuuu, está com o visual renovado, a partir do mês de julho a linha Bruohhhh Dog Show bruuuu, apresenta novas embalagens, muito mais modernas e atrativas”.

Sensacional Não acha?
Imagine só o seu cachorro fazendo compras e se deparando com este novo atrativo da ração, ia ser espetacular, amor a primeira vista.

- Au, au. Olha que ração maneira. Que Design moderno, au. Essa eu tenho que ter.

Ou então.

- Sai da frente da tv Rex!
- Au, au, só um momento! Que visual tem essa ração.

Notícias nos indicadores econômicos:

“A empresa MetterFoodSheron, anunciou hoje um progressivo aumento em seu balanço patrimonial, efeito este, resultante das volumosas vendas de sua nova ração, que com design moderno impulsionou o consumo em toda matilha”.

“MetterFoodSheron, está ampliando suas fabricas, para atender a demanda da saída de sua nova linha de rações. Os cães têm comido muito mais desde que ela ousou a modernizar suas embalagens, o que atraiu todos titilzinhos”.

“Filas se formaram em todos supermercados das cidades, nenhum cão queria perder a ração com novo visual que revolucionou o mercado de Food Dog conceptions estreiteitians”.

“O cão Marmaduque, aprovou o novo conceito das organizações FoodSheron”.
Bandit - Faço do latidos do meu amigo Marma, os meus.
Bionicão - uou.uo uohhh. Au. Maravilhaaahhh!!
Scoob Dôo - Uohh, belezinha!
Rabujento- ihh ihh ihh ihh...
Snoop - Bluohh. Brii..bluorr..briii
Coragem - Tem algo estrannhhooo por trás disso. Mas muito boa.
Ruuf - Sabor de emoção.
Bob pai -Boa
Bob filho - Adorei.

Patas no chão:
O cãozinho da minha irmã latiu e disse que com ele isso não funciona, acrescentou ele: Estratégias de marketing são para fantoches. E concluiu confirmando que o gosto da ração é o mesmo, e que não ia comprar gato por lebre. Quer dizer.Gato. Acho que ele compraria.
E disse mais, falou que um cachorro passa de dois a cinco anos em uma faculdade, para vir com uma estratégia tão ultrapassada, e finalizou: Vão ler a arte da guerra!
Esse é o Biduzão...
Agora falando sério, que campanha mais louca essa, não acha. E tem coragem de anunciar isso em revistas. Será que seu cachorro gostou?
Mas a embalagem estava tão bonita, acho que vou experimentar essa ração.
Au!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Milícia de um homem só


Certo dia, um conhecido me contou que estava em um onibûs ainda na época dos vales e dinheiro vivo, e começara uma grande confusão entre o trocador que continuava na sua cadeirinha lá na frente e um passageiro que sentava no último banco no fundo da lata de sardinha. Eles discutiam a respeito do pagamento da passagem. O trocador afirmava que ele não tinha pago ao passar pela catraca, enquanto o destemido passageiro gritava que tinha entregue o dinheiro para ele. Conversa, vai, conversa vem, começaram uma grande discussão com trocas de amorosas palavras e incentivos ao lado oposto da vida, o ranca rabo começava a ficar mais quente e o trocador cada vez mais o ameaçava. De repente, o passageiro grita bem alto em tom de intimidação:

- Sabe com quem você está falando seu otário.

Todos no Busão trocaram olhares curiosos, alguns entreabertos fingindo total desinteresse no que o rapaz falaria, mas a maioria esperava com grande ansiedade, a ferrada que o trocador iria ganhar com aquela boa obra que tinha começado. E o troqueiro respondeu:

- Com que estou falando, com que estou falando. Com quem babaca?

O passageiro gritou mais alto ainda:

- Sou coveiro! Seu trouxa!

O transporte coletivo foi abaixo em gargalhadas, o que resultou na descida do coveiro fazendo gestos obscenos e obscuros, e eu aqui fico me perguntando. Será que se todos ficassem calados naquele momento, o coveiro concluiria a sua intimidação? Penso que assim seria:

- Se um dia você morrer eu vou te enterrar Rapá. E vou te encher de pazadas.

- E te jogo em um buraco úmido e frio heim.

- Rasgo suas roupas e furo seus olhos.

- E de quebra! Levo essa correntinha brega que tem no pescoço, e raspo esse bigodinho piegas que tem na cara!

- Morre pra você ver!


Cada uma viu. Depois eu que sou doido.

domingo, 24 de maio de 2009

A cagada final


Alguém que não vou dizer quem, nem que alguém queira saber quem, mesmo que quem queira saber, ofereça uma permuta a alguém. Acredite ou não, esta pessoa enviou o e-mail abaixo para todos da sua empresa. Não adianta insistir que não vou contar quem é!
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Bem, mas uma vez venho prestar um serviço pitoresco,social e coletivo.
Já é de conhecimento de todos aqui na Hanna Barbera, que o vaso sanitário que fica do lado esquerdo de quem entra no banheiro, aquele que fica bem ao lado dos mictórios, que ele tem uma minúscula pressão na descarga, sendo reservado apenas ao direito de minúsculas defecadas, com peso mínimo possível, salvo a hipótese de ser uma pessoa muito paciente e consciente, devido ao fato de ter que dispor do seu preciosos tempo, para se equiparar a pressão única e rápida que se acomete aquele troninho. Sabemos da capacidade limitada daquela casinha, e que se passar um cabílemetro a mais de fezes, certamente ficaremos esperando uma eternidade para a descarga encher novamente, e assim,fazermos o revertério da situação” A nova descarga”; deveria ser descaga.
Maaaas, maaaaaaaaaaaaaas, tem um escalavrado, excomungado, relaxado, que algumas vezes utiliza o recinto esquerdo, enbosteia a merda do vaso todo, ou enmerdeia a bosta do vaso, como preferirem, que não tem o mínimo de preocupação de esperar um tempo, para dar outra descarga, e limpar a cagadaça ali plantada, sedo assim, fica aquela urubaca espalhada no vaso, com enormes submarinos flutuantes e derretidos; Ao abrir a tampa do vaso, é como se estivesse dormindo, e repentinamente acordasse em um Show do “Cagado Bostista”.
Considerando que aqui não tem crianças, e que pouquíssimas pessoas de fora usam este banheiro, chega a ser ridículo acontecer isso aqui.
Agora que cessaram os mijos ensandecidos que formavam poças alegóricas no chão do WC, vai começar essa festa junina? Com direito a canjicas, arroz doce, amendoins e derivados!?
Bem, se eu descubro quem é o cagão alado, vou espalhar para empresa toda, e colocar o nome dele bem no quadro de avisos, pois alguém que faz uma obra daquela, no mínimo, noooo míniimmoo, sai de bunda suja.
Então, cuidado! Se for descoberto, a calça vai cair! Quer dizer; A casa vai cair.
Espero que seja algum forasteiro amador com uma passagem repentina na Hanna, e não alguém daqui. Sem rir!
Ou vai dizer que foi o ruivo Hering.
Bom final de semana!

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Honrando o ócio

Mês passado, estava eu distraído observando alguns documentos, e ao mesmo tempo degustava uma bala de creme, quando percebi alguns fatores interessantes.
A bala era uma dessas com a embalagem marrom com escrito de “Luxo”, aí logo pensei:
O que faz essa bala ser de luxo?
Peguei o plástico, li, reli, virei, desvirei, analisei e nada de anormal foi encontrado. Coletei outra bala da mesma marca, porém não era de luxo, e fiz uma comparação sistemática chegando a seguinte conclusão:
A bala não tinha praticamente nada de diferente da luxuosa, a não ser a cor da embalagem. Continuei não entendendo nada, sendo assim, na minha opinião, deveria está escrito na embalagem assim:
Embalagem com escrito luxo.
Será que a cor marrom é algo de requinte e bom gosto, o que a torna de luxo? Ou essa cor no plástico, dá um aspecto amadeirado na embalagem, que simula o luxo? Como um painel de uma Mercedes, Bmw, por exemplo. Também, pense bem!
Bala de luxo!? Que meleca é essa? Suíte de motel? Será que ela vem com hidromassagem e sauna? Só pode.
Outra coisa. Reparei um débito no contra-cheque, de IRRF (Imposto de renda, retido na fonte), aí fiquei pensando, a grosso modo é claro;
Se o imposto é retido na fonte, e foi a empresa que pagou o salário, não deveria ser cobrado da empresa? A fonte é eeeeela!!
O melhor estar por vir.
Constantemente me deparo com propagandas impressas de diversas instituições, constando telefones adicionais com a seguinte descrição:
Atendimento telefônico para deficientes auditivos.
Confesso que sempre fiquei muito curioso para ligar neste número, e achava muito engraçado este tipo de serviço, afinal de contas, se o cara é deficiente auditivo, o que ele vai ouvir? Tudo bem que tem gente que ouve pouco, que até me levou a imaginar alguém do outro lado da linha berrando no telefone;
Oolhhaaaaaaaa, você está com sallllllllllllllldoooo negatiiiiivoooo!!!! Nãoooo senhor, sallllllllllllldo negaaativoooooooooooo; não sou vingativooooo senhor, Disse; Negataatiiiivooooo!!
Mas ainda assim, continuei a achar muito estranho.
Certo dia, com uma simples ligação, pensando eu que encerraria minha curiosidade. Deu no que deu. Veio a mensagem com aquela voz melosa dizendo:
Prezaaado clieeentee, este número é apenas para deficieeeentes auditiiiiivos, favor ligaaar no número tal tal tal...
Caracas, tecnologia de primeiro mundo, de cara já sabiam que eu escutava bem e me mandaram para outro telefone; Realmente, o número é só para surdos, só eles são capazes de entender o sinal que vem logo após a mensagem. Se eu fosse surdo, ouviria. Mas sou persistente, liguei novamente fingindo ser surdo; mais uma vez aquela mensagem pra ligar em outro número, e o pior, continuei não ouvindo nada; Deve ser porque não sou surdo.
Acho que se eu fosse surdo de verdade teria ouvido.

terça-feira, 31 de março de 2009

Beat First Quality

Olá.
Sempre escrevo coisas voltadas para humor aqui, mas hoje, vou mudar um pouco, apesar de não deixar de ser engraçado, ou triste, sei lá.
Andei reparando algo sobre as músicas colocadas em alto volume nos veículos e residências, e acabei desenvolvendo um gráfico no qual está vendo logo ao lado, para representar minha humilde conclusão; veja se não concorda:
Em 99% dos casos que já presenciei, quanto mais alto é o volume das músicas, pior é a qualidade delas, preste atenção nestes dados a partir de agora, verá que o gráfico é uma demonstração fidedigna da realidade em que vivemos hoje. Aumentou, piorou!
A banda Colapso é uma das campeãs do Volume 10, como muitos Funks melozeiros, que não tem nada haver com o verdadeiro Funk de 70 e 80, muito bons e com um estilo totalmente diferente dessa lixaiada. Pagodes, sertabregas e bregueiras urbanas, nem se fala, não ouso querer saber nem os nomes, mas que só ficam no 10, nem preciso dizer nada.
Você já viu alguém ouvindo no volume máximo, um Prefab Sprout, Mornig Star, Cunnie Willians Ft Monie Love, Mark Morrison? Pois é.
Poderia ter feito outro gráfico equiparando a educação das pessoas, com o volume dessas músicas, achei desnecessário, quem coloca isso no volume máximo, incomoda a todos em qualquer lugar e a qualquer hora, é sem educação 10 mesmo.
Mas a qualidade gráfica dessa postagem, foi 0. Rs.

É isso aí! PESADÃOOOO, PESADÃOOO.PESADÃOOO...DEMORÔ!!



sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Alegria, alergia, alergia, alegria

Tempos atrás, li uma matéria em algum desses tablóides americanos que não me lembro qual era, em que uma mulher romena tinha morrido vítima de alergia ao esperma humano. Isso mesmo, esperma humano, é uma doença muito rara, mas lá afirmava categoricamente que existe e aconteceu. Ela tinha sido atendida em um hospital chamado Nebrest, ou será Nedeste, Negresti, sei lá; um desses aí, se não me falha a memória.
Depois do ato sexual com o seu marido, teve um choque anafilático tão forte que bateu as botas imediatamente, ou melhor, bateu os pés.
Os médicos já haviam recomendado a proteção em todas as hipóteses, mas pelo que me parece, procuraram algo mais picante. Uma aventura maior. Sinceramente;

“Foi a primeira vez que vi um esposo matar a esposa de prazer. Literalmente”.

Alergia é uma coisa engraçada, aparece e desaparece a todo instante, inicia do nada, uma mutação louca. Eu por exemplo, na minha infância, vivia cheio delas, era por coisas artificiais de cor alaranjada, de ácaros, mofo e por aí ia.
Essas reações geralmente são causadas por coisas simples e minúsculas, muitas vezes invisível ao olho nu. Não seria mais interessante se as alergias fossem mais grotescas?! De elefantes, peixes enormes, bovinos, veículos, discos, músicas e etc.
Já pensou, toca aquele lixo do “Colapso” e você fica todo empolado e com nariz avermelhado. Um surto dessa alergia no Nordeste.
Ou toda vez que você se depara com um pagode no play, te dá vômitos pavorosos, Ambruoooooosioooooooooooooooooooooo.
E se tivesse alergia de escadas e morasse no último andar, sem elevador;
Ai meu Deus, ai meu Deus, minha cara está ficando inchada! Manda a corda, manda a corda.

Alergias:

Elefante. (Reações adversas – Pigarro)

- Acho que tem um elefante por aqui, este pigarro está me matando.

Peixes/Bovinos (Reações adversas – Peixe/Coceira – Bovinos/Espirros)

- Na piscina começa uma coceira, em seguida espirros supersônicos, e mais espirros.
Não estou acreditando, tem um peixe boi neste clube. Inacreditável.

Martelo. (Reações adversas – Falta de ar)

- Falta de ar em alto mar; tubarão martelo na certa, melhor eu sair de fininho.

Muito estranho esse negócio de alergia. Toma aí um teste o magnetizado(a)! Para saber se tem.

1 - Nos últimos seis meses, você apresentou sintomas como espirros, coriza, obstrução nasal e menstrual, sem que estivesse resfriado?
2 - Os sintomas de obstrução vieram acompanhados de olhos lacrimejantes e irritados?
3 - Observou secreções purulentas acompanhadas de dores de cabeça nos últimos 09 meses?
4 - Você teve chiados, sussurros, sem que estivesse resfriado neste período?
5 - Sentiu falta de ar associada a algum chiado ou gemido ao respirar?

Respostas.
- Se você respondeu “sim” às perguntas 1 e 2, possui sintomas de gravidez, possivelmente associados a você ou ao outro;
- Se você respondeu “sim”, à pergunta 3, pode ser portador(a) de um Bebê;
- Se você respondeu “sim” às perguntas 4 e 5, pode estar grávida(o);

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

DMID - Distúrbios momentâneos individuais da distração

Quanto tempo heim, “The time”, o de sempre. Mas vou ser breve.
Já repararam como às vezes fazemos umas patetices em locais inadequados por causa de nossa total distração. Isso mesmo. Fazemos. Vai me dizer que só acontece comigo. Pois bem, algumas delas.
Há alguns anos atrás, estava eu entrando em um elevador com minha esposa, e quando fomos virando durante este percurso, segurei sua delicada mão como de costume, e fui me ajeitando para trás; Maaaaas! Durante aquele breve momento de “adentramento”, senti uma estranha sensação de que algo estava errado naquele pequeno ambiente retangular, e isso não seria nada bom.
A entrada triunfal foi feita quase que ao mesmo tempo em que um outro casal, praticamente a centésimos de segundos de diferença, quando dei uma espiada mais holística nas extremidades daquele local, percebi um clima estranho no ar, minha esposa me olhava meio assustada, tanto quanto o rapaz que parecia ser namorado da mulher que com ele entrara. Eu, um exímio discípulo do Mr Been, no momento da entrada, segurava a mão da namorada dele ao invés dos pequenos dedinhos de minha esposa, foi uma sensação ímpar, e certamente muito embaraçosa para me desculpar e tentar explicar o ocorrido. Fala sério.
Querem mais, toma!
Como de costume, quando trabalhava em um determinado local, todos os dias saia para almoçar no mesmo “Bathorário”, descia para o restaurante como uma bala para pegar as melhores mesas que ficavam nos locais mais arejados, esse ritual já era quase sagrado, mas nesse dia, com um mestrado no “Everybody Hates Chris”, já entrei rapidamente e comecei a colocar a comida para a famosa pesagem, um feijão ali, arrozinho aqui, saladinhas, e etc, etc...Repentinamente, os olhos mais próximos daquele local de pré-abastecimento estomacal, fitavam minha face com certo espanto e anormalidade, o que comecei achar um pouco estranho, sem mais delongas, a garçonete dirigia sua educada voz a minha pessoa e dizia:
- Senhor, senhor! Tem que pegar um prato!
Vejam só, coloquei toda comida diretamente na bandeja, sem sequer utilizar um prato, como um fanfarrão desmiolado faria. É, eu sei, sem noção mesmo.
Mais? Ok.Ok!
Chegava eu todos os dias para trabalhar matinalmente naquele movimentado lugar, e sempre colocava o carro na mesma vaga, o local só enchia mais tarde o que contribuía para meu poder de escolha das vagas, entretanto, no mais tardar, outros veículos chegavam e paravam logo atrás, o que ocasionava um fila prisioneira indiana de três carangos, os primeiros carros ficavam presos com os que estacionavam atrás, mas já era costumeiro e praticamente chegávamos até juntos na maioria das vezes, e quem já sabia que saíria primeiro, até esperava para ficar atrás. Todos trabalhavam por ali e praticamente já conheciam os horários de saída e de quem eram os veículos. Num determinado dia, cheguei no local onde tinha parado o carro, e só se via vento, brisa, viração, e o pior, que logo atrás da lacuna deixada pelo meu carro, estava o veículo da pessoa que tinha o hábito de parar atrás do mim, fiquei chocado, assustado com a cena que se passava diante das minhas pupilas, era praticamente impossível retirarem um veículo da frente do outro, sem eliminar os que ficavam atrás, tão menos dava para tirar pelo passeio frontal, que era alto e muito curto, logo a conclusão, tinham roubado meu carro.
- Meu Deus! Roubaram meu carro, mas como?Como?
- Não tem jeito, não tem.
- E porque tirar o meu veículo e deixar todos os outros atrás, não é possível! E como conseguiram fazer isso? Os outros veículos não iam sair pra roubarem o meu e retornar como antes.
Ladrão Mr.M, nunca tinha visto. Fiquei irado, e não parava de passar pela minha cabeça, alguém com um enorme guindaste com um imã gigantesco, pegando o Batmóvel na frente de todos os motorizados, levantando bem alto e levando-o embora. Como nos filmes. Logo, não tive outra opção, liguei para o “13º Distrito”:
- Roubarão meu carro! Helpe-me! Roubaram o meu carro. Roubaram.
Fiquei gelado naquele instante, não parava de olhar aquela enorme cavidade cercada de veículos, imaginando como conseguiram tirar o carro dali. Como? Eu me via cercado de veículos no centro daquele vácuo, catatônico, pasmo.
Nisso, tive uma pequena admoestação, e me recordei da chegada matinal no estacionamento. Veio como uma nuvem passageira, quase que cinematograficamente, algo que eu queria acreditar, mas não conseguia. Saí em disparada para o outro lado da quadra do estacionamento, e para minha surpresa, o carrão estava lá, “estacionadinho”, “dormiiindo” que é uma beleza.
Pela manhã não sei por quais cargas d'água, estava cheio e não tinha nenhuma vaga onde parava costumeiramente, sendo assim, tive que parar em um local onde nunca havia ficado.
Liguei novamente para o batalhão:
- “Púriça”, alarme falso, Desculpe-me, achei o meu carro.
O carro nem para me dar uma “bozinadinha” se quer, um aviso ao menos, havia me deixado ali, agonizando diante de tantos faróis, mas teve seu castigo, bateram nele duas semanas depois, e feio viu.
Poderia ficar aqui por algum tempo contando inúmeros pequenos acontecimentos agradáveis, mas tenho muita coisa para fazer, e assim, tiraria muitos contos para novos Posts. E quem já não deu uma de “Bronco” e fez um monte de loucuras como essas por aí?!Anh?
Vestiu uma camisa do lado avesso e saiu para rua, meias trocadas, urinou na calça sem perceber e saiu com enorme desenho do “Barba-Papas”, esqueceu o zíper aberto, usou sapato furado na chuva, chegou no portão de casa achando que estava de Short mas estava de cueca, pingou água oxigenada nos olhos achando que era boricada, comeu bife de porco achando que era de frango e de frango achando que era de porco, e blá, blá, blá...
Tudo normal. Tudo normal. Todo mundo muito louco, só eu sou normal. Todos pensamos assim mesmo. Imagine só.