quarta-feira, 21 de abril de 2010

O Relógio



Vou contar como ocorreu. Começou assim:

Há muitos anos atrás, em uma época gloriosa, o dia estava nublado, eu trabalhava engravatado, totalmente social e confortável; ainda não possuía veículo, ia e voltava de transporte coletivo, um vidão...
Sentado no meu cantinho do busão, tranqüilo lendo um livro, notei certo desconforto da senhora ao meu lado, percebi que começava a me encarar, e consequentemente foi ficando vermelha eeee; Repentinamente falou em tom áspero.

- Devolve meu relógio!
- Que relógio minha senhora?
- Esse que você roubou!
- Não roubei nada!
- Tenho cara de ladrão?
- E ladrão tem cara?
- Olha para min e veja se eu preciso ficar vestido dessa maneira dentro de um ônibus para roubar alguém.
- Não enrola!
- Vou gritar!
- Pois grite!
-Pare o ônibus!

“ Odeio barraqueiros(a)”


Começou uma enorme confusão.
Sururu formado, o veículo parou, a policia chegou e o mal entendido aumentou.
A mulher me acusava, eu me defendia, ela babava, eu não acreditava; mas não deixava por menos, dizia a ela que alguém poderia ter roubado seu relógio antes de entrar no ônibus, ou talvez nem tenha saído de casa com o relógio.
Bem resumindo, de tanta confusão, um dos policias que apareceu, ofereceu de sair com a gente até a casa dela, já que eu me negava a abrir minha pasta até que tivesse provas do que dizia; assim ela mesma checaria se não havia saído sem este bendito relógio. Antes disso, se quisessem abrir alguma coisa minha, só com ordem judicial. Diante da situação, aceitei ir, já que uma vez, eu não tinha nada haver com aquele ocorrido, só queria ver aonde chegaria essa história, nesse país acontece de tudo.
Fomos até a casa da mulher, que era respeitavelmente bem arrumada e de requinte, ela choramingava o relógio que foi herança, dizia que tinha um enorme valor sentimental e financeiro, falava de um Rolex e blá, blá blá... Olha, nem entendo de relógios, nunca gostei, nunca usei e nem devo usar.
A mulher subiu para verificar, ficamos na sala e quando ela voltou, estava com aquela cara de tacho.

- Moço e Sr.policial, me desculpem pelo mal entendido, não sei onde estava com a cabeça, o relógio está aqui.

Eu logo pensei:
- Essa mulher me faz passar esse vexame todo para vir com a cara lavada e dizer isso.

Novo, sem muito juízo, logo avistei em cima da linda cristaleira da sala, um relógio de enfeite daqueles arredondados e bonitos, era um pouco grande mas não pensei duas vezes, passei despistadamente dando um chilique e reclamando em direção a porta , e mandei ele para dentro da minha pasta. Nisso, não sei se a chata e neurada da mulher percebeu minha ação, e gritou:

- Ele roubou meu outro relógio
- Pare ele Sr. guarda. Pare ele.

Os policias olharam para ela com aquela cara de “ Que mulher louca”, o Cabo se direcionou a minha humilde pessoa e falou:

- É cabível um processo.

Eu virei e falei, que realmente, mas preferia deixar que ela acabasse em um sanatório mesmo.
Retornei para saída e comecei a sair.
Mas para meu azar, de repente, quando coloquei o pé na porta, o maldito despertador do relógio disparou na maior altura. Todos olharam espantados pra min.
Disparou alto e profundo, eu estava tão sonolento, que demorei acordar desse pesadelo, foi quando consegui abrir os olhos e ver que eu já estava atrasado, desliguei o despertador e sai correndo para o banheiro.
Ehh. Vidão...
Eu detesto pesadelos, acho você também não deve gostar.
Até mais.


Toc-toc-toc - Acorde Neo

quarta-feira, 7 de abril de 2010

O Diálogo

Hoje vou começar de maneira diferente; coloquei essa frase logo abaixo entre aspas, para relatar algo engraçado que acontece no meu dia a dia; essa frase fica no meu comunicador instantâneo há muito tempo, o engraçado, é que todos que lêem, acham que é praticamente um provérbio feito por Saddam, e não uma gozação. Dá para acreditar nisso, alguém achar que essa frase está dizendo algo sério e profundo, vindo de um ditador, será que é difícil compreender o sarcasmo da frase ou realmente não lembram como ele foi encontrado e morto.
Eu morri de rir ao ler essa frase pela primeira vez, a para todos que eu mostrava, não entendiam. Não compreendo, ou sou idiota de mais, ou a maioria das pessoas não tem o mínimo de conhecimento para interpretar algo tão banal; ou as duas coisas...
Brincadeira viu...

“Nem sempre é amigo aquele que te tira do buraco.(Saddam Hussein)”.


Agora vou contar uma história que ocorreu em um bar familiar, se é que existe isso, em algum lugar, perrrrrrrrrrrrrrrrto do mundo da lua.
Familiar por que era um local onde se vendia caldos, mais freqüentado por famílias e não baderneiros jovens e ensandecidos ou praticantes de vadiagem.
O dono do local era meio surdo e gago, e um antigo e pontual freguês era “quase” completamente surdo.

Os nomes dos supostos terráqueos foram alterados para manter a identidades deles em total preservação e sigilo, pois com já avisei em algum lugar neste Blog;

Esta é uma coincidência de realidades. Qualquer ficção com semelhança será mera obra.

Esta é uma realidade. Qualquer obra com mera ficção será coincidência de semelhanças.

Está é uma semelhança. Qualquer ficção com realidade será uma mera obra.

Esta é uma coincidência ficcional. Qualquer obra será mera semelhança.


A crônica do diálogo de Pichirico & Batoca

- O Pichirico, me dá um bolinho de feijão aí!
- O o o o, o Ba Baba Baatoca, já já, já falei que cardimmm é só aaaa noite. A a A a Agora não tem cardo nãaooo.
- E quem falou que pedi um mucado de pirão o Pichirico? Ta louco. Parece que ta surdo. Eu pedi um caldo pombas, que saber, me dá só uma coxinha e uma Coka.
- O O o, O Blenha(Cosinheira), sai um um um ummm, uma canjiquinha.
- Ta aqui sua Cooo Cooka oo Ba Baatoca
- E a coxinha?
- Pe pé pé perái, dês dês, de dess, descide aíi o Batoca, c qué coxinha o o , o o , o canjiquinha? Ta ta, ta ruim da cabeça? Coxinha o o o Canjiquinha poxa?
- Que pracinha o que Pichirico, depois eu que estou louco, ta ficando gagá é..Respeita minha cabeça branca...Vo na pracinha nada não, eu quero comer. Se quisesse estar lá já estaria o songa.
- E a aa aaee, coxiinhaa, ou can ca,n canjiquinha? Não estou po pó, pó poo, por sua conta.
- Me dá esse pé de porco aí mesmo e vou embora, hoje está difícil...Não tem nada aqui.
- Que que que tro tro troco o que, você nem pa pa ap pagooo ainda Batoca
- Can can can CanceLAAAA aaa canjiquinhAA.
- Vai comer na na, nada então né.?
- Oh, toma esse dinheiro da coka aqui, ta dormindo ainda, não tem nada, vou lá no Bar do Luguel comprar um pé de moleque, fui.
- Que que queee, que muleque o que ...Praaa pra ci ci.Cima de min não... Ce ceee Ce que ta de molecagem logo cedo...Ahh. Sai pra láaa.
- Inté Pichirico. Mais tarde a gente “conversa”.
- Então ta tahh. Va vai o Caa Caaduco...
_ $@#@%$% é sua senhora boa mãeee heim.. Mas ta folgado hoje heim.....


Toc-toc-toc; click aqui e acorde Neo...

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domingo, 4 de abril de 2010

You Not Play Russian Roulet


Lembranças - Tiras - Demoradas
Um dia desses, estava vendo tv e me deparei com alguém que me transportou a minha infância no exato momento. Eu vi o Daniel Azulay em um programa no Canal Futura, e pensei que era reprise. O cara está vivo! Vivoooo!

Atualidade

No Brasil, pela lei, é proibido o suicídio, pelas leis Bíblicas ele também é condenado; Outro dia uma pessoa tentou o suicídio e não conseguiu, ele sobreviveu. O cara não conseguiu tirar a própria vida, já pensou a tristeza, quando ele perceber que não conseguiu se matar, vai querer suicidar de desilusão. Se fosse lá fora era diferente, ele seria condenado a pena de morte.
“Você não morrei mas nós te matamos”!
- Vem aqui que nos vamos te matar, já que você não consegue fazer isso direito!

Marketing

Eu vivo recebendo ofertas para me filiar a provedores que nem ao menos preciso, pois uso uma conexão que os dispensa; “Cable”. Mesmo assim, sempre insistem e em conjuntamente há isso, me oferecem o que eles chamam de vantagens e exclusividades. Outro dia o rapaz me ofereceu três contas de e-mails gratuitas, além da que eu teria com a compra.
Risos.
Será que até hoje, algum administrador ou responsável pelo marketing dessas empresas, não percebeu que existem duzentos milhões de e-mails gratuitos na internet, e que para nosso conforto, se quisermos, podemos até configura-los no próprio outlook. Será que pensam que e-mails gratuitos que oferecem, vai fazer alguém comprar seu produto?
Porque não me ofereceram um Milk Shake gratuito de Ovo Maltine do Bobs, a cada final de semana durante um ano. Aí sim seria uma boa maneira de ganhar clientes.
O Daniel Azulay está vivo!!!Acredita?

Ócio

Zapeando entre os canais da tv me deparei com uma bem feita e criativa propagando de odorizador de veículos, o rapaz para na janela de um drive-tour, e ao pedir o lanche a modelo que atendia no caixa, sente o cheirinho do produto no carro, e no mesmo momento apaixona pelo o rapaz. Agora a pergunta que não quer calar:
O que tem haver isso com odorizador? Cada propaganda idiota. Fui procurar um com cheiro para morenas e não encontrei;

Edições

Já perceberam quantas vezes várias empresas lançam produtos de edições limitadas no mercado? Vendem uma barbaridade pela qualidade do produto e depois retiram eles de cena. Se são ótimos os produtos, todos gostam e todos compram; porque não deixar de ser limitada? Você compra por três meses, espalha a noticia para um monte de pessoas, eles vão ao supermercado, compram e também gostam, aí espalham pa a mais outras pessoas, que fazem a mesma coisa, e assim sucessivamente. De repente! Acabou. Só encontramos a antiga versão que ninguém nem compra muito nestes tempos. Muito louco isso não? Porque ser limitada se é a melhor?
Daniel Azulay. Inacreditável! Ele faria diferente.

Fato venérico

Uma pessoa que conheço, ganhou um par de “jogo americano” para ajudar na praticidade do horário do almoço, e indagou quem presenteou com muita seriedade:
- Ué, como joga isso, não tem peças. Com é isso de jogo americano?
Sem comentários.
Azulay!!!

Filas

E quando estamos na fila do caixa de um hipermercado, o carrinho cheio, começamos tirar tudo e deixar no balcão, e de repente, chega um sem noção atrás de você, e fica te “enbarrerando”, fica encostando quase te empurrando para frente. Será que eles pensam que estão fazendo pressão?
Se fizer isso o caixa vai atender mais rápido e me atenderá em breve.
Adianta alguma coisa o cara ficar “encoxando” e me atrapalhando de pegar os produtos? Têm alguns, que se eu não pagasse em dinheiro ou cartão de débito, erraria todo o cheque, de tanta “encoxada” que os retardados me davam. Pra cá com esse negócio viu. Lembre-se, mantenha a distancia mínima do tratado de “Penisilha”.

Reservado

O banheiro gente. Todos nós homens, estamos cansado de saber do tratado Penisilha, e quando estamos em um banheiro com vários Mictórios ao lado do outro, existe a regra mundial de pular uma casa. Isso é fato em todos lugares do mundo. Chegou no banheiro, tem alguém em uma vaga, pula uma casa. Mas parece que tem bastardo que não sabe disso, os decretos desse tratado.
Outro dia estava em um banheiro público desses, tinha oito Mictórios e eu no meio deles. Chegou um lesado e no meio de todas aquelas baias mictárias, adivinha onde ele pousou? Logo do meu lado. Pode? Só faltou pedir para eu arredar o braço para escorar no meu centro de concentração. Sai pra lá viu.
Pode uma coisa dessas. O Daniel Azulay na área. Achava que já tinha partido.

Cúmulo

Varias pessoas ficam me enviando e-mails comentando das hitorias do blog, acho muito engraçado, pois lá tem a parte para comentários. Acho que elas tem vergonha de se esporem publicamente assumindo que lêem algo tão ridículo. Há há há.
Ta bom! Ta bom! Apenas três pessoas me mandam e-mails com comentários. Raios, raios duplos; finja que o Blog é muito acessado.

Turma do lambe lambe. Deu saudade!