quarta-feira, 21 de julho de 2010

Cocô-foria

Sinônimos: O Êxtase perfumado, A insustentável leveza do ser, A iluminação interior.

Esse cocô tem o poder de transformar o ateu mais empedernido no crente mais fervoroso, e distingue-se por um senso de euforia e êxtase que toma conta de todo seu corpo, quando esse tipo de fezes abandona o seu organismo. A exaltação que resulta dessa defecação geralmente grande, em termos de volume, embora de formas variáveis. É frequentemente acompanhada de arrepios e até mesmo de uma inebriante sensação de vacuidade mental, tão logo se complete a expulsão das toxinas. Ao termino do episódio, a pessoa se sente energizada, como se terminasse de despertar de uma reparadora soneca. Para algumas pessoas, a sensação pode ser comparável à de um êxtase espiritual; para outras, pode assemelhar-se a um orgasmo, e não poucas descrevem-na como uma mistura dessas duas coisas. Esse é o tipo de cocô que nos deixa ansiosos para voltar ao banheiro, numa próxima vez.

O Dr. Barroso explica:

Esse “êxtase” no vaso sanitário é relativamente inofensivo, mas pode gerar uma dependência nas pessoas que procurem reproduzir a experiência voluntariamente. A distensão do reto que ocorre quando da passagem de uma vasta massa de cocô causa um superaquecimento do nervo vago. O efeito geral disso é uma queda do ritmo cardíaco e na pressão arterial, o que por usa vez, provoca uma diminuição na irrigação sanguínea do cérebro. Quando ligeiro, um entorpecimento mental pode levar a uma sensação de relaxamento sublime (O “barato”). Uma queda mais significativa na irrigação do cérebro, no entanto, pode causar uma “sícope defectória”: uma síndrome perigosa, que pode resultar numa perda temporária de consciência (comparável aos efeitos de uma superdosagem entorpecente ou, nesse caso, uma overdose de cocô).

Titicas – Antigas tumbas egípcias incluíam instalações sanitárias para que os faraós as utilizassem, a caminho de usa vida no além.

Cheguei! Demorei mais voltei com força total (urrrrrrr), se é que posso dizer assim, literalmente falando; pasme, mas dessa vez as linhas inclusas acima não são de minha autoria, tão menos pertencentes a minha mirabolante e fascinante mente, como pode perceber. Existem pessoas mais malucas que eu, e com um alto grau “fértil” para escrita. Isso que acabou de ler, acredite ou não, pertence há um dos livros que estou lendo, e para quem duvidar, aí a baixo vai à referência como dica.

Título original:

What’s your Poo Telling You?

O que o seu coco está dizendo a você?

Anish Sheth & Josh Richman

2008

E o pior, esse livro vende bem. Só maluco mesmo para comprar e ler essas coisas, o que será que passa na cabeça de alguém que gasta com esse tipo de leitura?
E os autores além de darem as versões e sensações populares, posteriormente colocam uma explicação cientifica, feita pelo ilustríssimo e graduado Dr.Barroso.
Só maluco.

Overdose de cocô... Puaaaaaaatzaa.

Até a próxima.